26.1.05

Nível 2


Paula Rego

Se não comentam, dizem mal, enfim, qualquer feed-backzinho, passo-me. Vou ali e desfaço a cama!
Sabiam que em Serralves era permitido tirar fotografias aos quadros?

4 comentários:

armando s. sousa disse...

Paula Rego teve aquilo que mereceu dos portugueses: um record de visitas ao Museu de Serralves.
A verdade é que a senhora Paula Rego faz hoje setenta anos.Parabéns, Paula Rego, pinte por muitos anos.
Quando visitei a exposição tirei muitas fotografias, mas como não podia utilizar o flash, muitas delas foram para o lixo, restaram umas 8 fotografias.Ficou o grande prazer, de ver esta exposição e o passeio pelo Parque.

r.e. disse...

estive lá no último dia. marcou-me particularmente este grupo "possessão", entre outros, obviamente, apesar de quando as representações e os imaginários se cristalizam numa expressão perfeita são poucos os que se destacam da obra no seu conjunto. o "Mãe" marcou-me também, bem como o "anjo". o hábito de deixar a máquina no bengaleiro à entrada dos museus foi mais forte. depois espantei-me por ver tanta gente a fotografar. mas acho bem. nenhum mal pode advir daí, a meu ver, ainda por cima com o panorama de pesquisas da net a proporcionar o visionamento de praticamente qualquer obra de arte. não fiquei a gostar mais de paula rego do que gostava antes, e confesso que prefiro fruir outras representações. mas gostei de sentir o carinho do público e fazer parte dele. parabéns, paula rego. J.

ana.in.the.moon disse...

Mais do que merecido o record de visitas que os portugueses concederam a esta mulher-menina-magia-portuguesa.
Fica-me a memória "possuída" pelas respirações suspensas a cada descoberta que esta exposição me concedeu.
Venha a próxima!

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

r.e., a Mãe tb me perturbou, e a Pequena Sereia. Houve casos em que tb me apaixonei pelos estudos (desenhos) para os quadros (mais que pelos quadros!?). Ela é uma mistura de génio e pesadelo. Joga muito com a ironia. A série de mães e filhas tb era fantástica (a inversão dos papéis).

Pensamos forçosamente em Freud, queremos analisar a pintora e a obra. Fica aquele conceito do "estranho familiar" (que o Gonçalo Tavares referia na entrevista que lhe fiz, mas a propósito de outras coisas).

Armando e tounalua, obrigado pelos vossos comentários e pela partilha.