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A Simone questiona-me sobre as repercussões que a notícia do fecho da cadeia televisiva mais popular da Venezuela, RCTV, teve em Portugal. Respondo-lhe: mínimas. Chávez, "o ditador tropical", continua a apaixonar a ala esquerda e a gerar reacções contidas à direita. Ou talvez eu ande distraída!
A 28 de Maio, o governo de Hugo Chávez silenciou a RCTV, não renovando a sua licença de concessão. O canal de notícias Globovisión também tem sido ameaçado pelo presidente venezuelano. Os outros canais privados (Venevisión e Televen) já autocensuram a sua linha editorial. Dirigindo-se a esta "oligarquia apátrida", Chávez foi claro: que tenham cuidado pois estará atento a todos os segundos de emissão e não permitirá que desobedeçam à lei e levem a violência para as ruas. As palavras também são suas quando afirma que não pode aceitar que "matem o presidente da Venezuela".
Mas as manifestações de oposição a esta medida que viola o direito à liberdade de expressão prosseguem: na rua; na internet, onde as transmissões do canal re-iniciaram há uma semana, via WorldTV.com (um provedor global de televisão por Internet); através do lançamento de uma petição, esta, que será enviada a todas as embaixadas da Venezuela no mundo. Assinem!
The Human Right Foundation, Amnistia Internacional (mesmo se no site português da AI não existe nenhuma referência à Venezuela), Repórters sem Fronteiras, são algumas das associações que têm apoiado este movimento RCTV LIBRE.
The Human Right Foundation, Amnistia Internacional (mesmo se no site português da AI não existe nenhuma referência à Venezuela), Repórters sem Fronteiras, são algumas das associações que têm apoiado este movimento RCTV LIBRE.
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