1.12.04

Post Penumbra

a notícia tornou-se pública. entramos na post penumbra
e acomodados em sofás, debruçados nas varandas, em passo célere na rua, preservamos qualquer coisa que não é mais negro que a noite, nem mais luminoso que o dia
não sabemos quando o que é limpo e o que é sujo se vão separar. na política. na consciência dos homens
vamos ver o cadáver do ministro e a necessidade envergonhada de o afastar de vista? ou vamos conservá-lo? - a inumação precedeu o homo sapiens sapiens
sobrestimados, subestimados, fluorescentes, obsoletos, o zapping dos imperadores
há corpos sem corpo a que chamamos anticorpos. esses não têm imagens. a sua voz não faz eco. mas curam
post penumbra, voto num anticorpo

11 comentários:

Boabdil disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Olá!
Existem poucos Fardilhas e estamos (quase)todos concentrados entre Espinho e Aveiro. Mas penso que não há um elo directo, devemos ser netas ou sobrinhas netas de primos, uma relação desse género.

Encontrar um Fardilha é raro e por isso fico sempre curiosa. Parabéns à Margarida pelo doutoramento.
E um abraço, Boabdil!

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Boabdil, ainda não percebi como desapareceu o teu comentário. Sorry!

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Resposta à VA:
Quem são os anticorpos. Não fiques chocada, mas imagina uma figura monástica como o Oliveira Salazar, sem a beatitude, a intolerância e os limites.
Que realidade seria a nossa se, em vez de fechar o país no credo e de colocar as empresas numa redoma proteccionista, ele tivesse decidido promover o progresso através da democratização e da excelência do sistema de ensino e da sensibilização da classe empresarial para o investimento tecnológico e competitividade. Com o rigor e determinação que o caracterizaram.

É o mesmo que perguntar o que seria o mundo se Hitler tivesse servido as forças do bem com o mesmo alcance com que serviu as forças do mal?

É claro que todos estes exercícios são estéreis.

Quem são os anticorpos. São "ditadores democráticos" e iluminados, capazes de resistir às tentações da pequena política. Este desejo não é estéril. é útil.

Estou convencida de que esses homens existem. e de que o poder os vulnerabiliza ao fim de algum tempo. Mas era bom que um deles emergisse. Depois bastava desejar que o prazo de validade fosse o mais extenso possível.

Anónimo disse...

Também sou Fardilha.Chamo-me Elisa Fardilha. Sou natural de Cortegaça. Tenho 3 irmãs e 1 irmão..

Anónimo disse...

Tenho Vários primos/as em Espinho e Aveiro. Não sei se há mais , pelo resto do país, mas era interessante saber, não acha.

Lisa Fardilha

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Olá Elisa, devemos ter uns genes comuns, é o mais certo, tanto mais que o pai é de Silvalde, mesmo ao lado de Cortegaça. E acho que sim, era engraçado conhecer as famílias Fardilha do país. Como são poucas, talvez nem seja difícil, mas já percebi que estão muito dispersas...

Abraço

Anónimo disse...

Vi pela tua foto que ainda és mt nova.Tenho uma filha com 35 anos, chamada Suzana que vive em Lisboa. Aí em Aveiro, vivem uns primos meus que têm dois filhos.A Sónia é professora de matemática e o Pedro dentista.Talvez os conheças.Até breve.
Lisa

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Tenho 41 anos, e duas filhas (gémeas) de 8 anos. As duas foram colegas da Rita Fardilha, filha do Pedro Fardilha, no infantário :))

O mundo é pequeno!

Beijos

Anónimo disse...

Olá Rosário
Na verdade, este mundo é pequeno.O pai do Pedro e da Sónia é meu primo direito. O pai dele (avô do Pedro)é o irmão mais velho do meu pai. Fez em Abril 90 anos. Vive em Cortegaça, onde vive o irmão mais novo do pai do Pedro,que se chama Silvério. Tem 2 filhos, o Rodrigo que é professor de matemática e a Ana quase enfermeira.
Pertences à mesma árvore, ou a um ramo?
Bjs
Lisa

Anónimo disse...

Olá Rosário
Continuando, a investigação familiar,podias perguntar ao teu pai se conhecia o meu avô. Vivia em Cortegaça e chamava-se " Manuel Alves Fardilha" . O meu pai , tb natural de Cortegaça Chama-se Agostinho Alves Fardilha.Talvez não conheça o meu pai , pq fomos para Macau, tinha eu 2 anos, depois para Luanda e regressámos a Portugal em 75.
Possa tratar-te por tu?

Bjs

Lisa