1.2.08

é que vou andar por Aqui ;)

Paris, foto de Dez. 2005

a 1ª sessão foi ao Ar

Dias 5, 12 e 19, atenção ao CHINEMA!

anular na Agenda

Carlos do Carmo com Henk van Twillert e OFB hoje à noite. Eu não perderia este espectáculo...

El cementerio indio

Juan Luis Guerra - La Llave De Mi Corazon (2007)


Shakira - La Tortura (2006)


Alejandro Sanz - Tú no tienes alma (2005)


Alejandro Sanz - No es lo mismo (2004)


Juanes - Es Por Ti (2003)


Alejandro Sanz - Y Solo Se Me Ocurre Amarte (2002)


Alejandro Sanz - El Alma En Al Aire (2001)


Marc Anthony - Dímelo (I Need To Know) (2000)



Eis os "Grammy Latino de Canção do Ano" desde o ano 2000 (Marc Anthony) até 2007 (Juan Luis Guerra), passando por Sanz e Sanz e Sanz... Ontem, depois do Swing, o zapping ofereceu-me a Cerimónia de Entrega dos Prémios em Las Vegas (falada em espanhol, dobrada em inglês e legendada em português!). A versão latino-americana dos prémios Grammy é pior que as novelas mexicanas! Mas trágico mesmo é que o gosto musical a la Grammy Latino é um insulto à cultura ibero americana. Dónde esta el alma?

ai que eu não posso falhar mais esta ! OS 20 MELHORES FILMES

E a lógica é a seguinte: escolher os 20 melhores filmes da história do cinema/ de blog em blog actualizar a lista, eliminando dois e adicionando outros dois em substituição daqueles/ trackback" com o blog de origem e encaminhar a lista para outro blog que continuará os procedimentos/ cada blogger colocará o link dos últimos cinco blogs que a actualizaram

Neste momento a lista é a seguinte:

Vertigo (Um Corpo que Cai) - Alfred Hitchcock, 1958
Lord of the Rings (O Senhor dos Aneis) - Peter Jackson, 2001-2002-2003
Citizen Kane - Orson Welles, 1941
East of Eden (A leste do paraíso) - Elia Kazan, 1955
La Vita è Bella - Life is beautiful - Roberto Benigni, 1977
Modern Times - Charles Chaplin, 1936
The Name of the Rose - Jean-Jacques Annaud, 1986
O Pianista - Roman Polanski, 2002
The Bridge on The River Kway - David Lean, 1957
The Deer Hunter (O Caçador) - Michael Cimino, 1978
The Schindler’s List (A Lista de Schindler) - Steven Spielberg, 1993
Unforgiven (Imperdoável) - Clint Eastwood, 1972
The Godfather Trilogy - Francis Ford Coppola (1972, 1974, 1990)
Amadeus - Milos Forman, 1984
Million Dolar Baby - Sonhos Vencidos - Clint Eastwood, 2004
Persona – Ingmar Bergman, 1966
Aniki Bóbó - Manoel de Oliveira,1942
E.T. - Steven Spielberg. 1982
Papillon - 1973
Gone With The Wind - E tudo o vento levou - 1939

Tiro:
The Schindler’s List (A Lista de Schindler) - Steven Spielberg, 1993
Lord of the Rings (O Senhor dos Aneis) - Peter Jackson, 2001-2002-2003

Acrescento:
Esplendor na Relva - Elia Kazan, 1961
Morte em Veneza - Luchino Visconti, 1971

Passo a:
Lauro António Apresenta

Os últimos cinco bloggers foram:
Marinheiro de Água Doce
Art & Design de Isabel Filipe
Peciscas
Uma Simples Cubata
Divas & Contrabaixos


Nothingandall, já está ;)

25.1.08

Roll off


Eu não consigo fazer listas de filmes, livros ou álbuns. Não consigo! A Eduarda pediu-me há algum tempo que o fizesse, agora foi a Fatyly, e eu vou pensando num rol possível de filmes - desta vez, filmes - e bloqueio. A memória mais imediata traz-me alguns clássicos que amei e amo por razões muito privadas, como Esplendor na Relva de Elia Kazan ou Rebecca de Hitchcock; filmes mais intimistas como Ma Saison Préferée de Techiné ou Sous le Sable da nova estrela do cinema francês, François Ozon. E a lista poderia continuar, sem critério cronológico ou estético, sem fronteiras, com Senso de Visconti, La Cérimonie de Chabrol ou Debaixo das Oliveiras de Abbas Kiarostami. Mas O Casamento de Maria Braun e (como me espantou quando o vi no final dos anos 80!) Querelle de Fassbinder não podem ficar de fora. Nem o Sétimo Selo de Bergman!





Sonhei a morte como este filme, pressinto-a ainda com a ironia do jogo em que um homem se salva ou prolonga a vida por mais um momento lançando uma peça, enquanto outros, sem aviso ou estratégia, partem. Sonhei o amor como alguns destes filmes. Revisitei escritores no cinema. Li Rebecca de Daphne du Maurier com 13 anos, antes de saber que Hitchcock realizara um filme com o mesmo nome - o único filme que lhe valeu um Oscar para Melhor Filme pela Academia. Reconheci Ruth Rendell em La Cérimonie, a escritora que, com Patricia Highsmith, revolucionou o conceito de romance policial.

Amamos os filmes por inúmeras razões, até pelo lugar em que os vimos. Vi Esplendor na Relva no Cine-Teatro S.Pedro em Espinho. Era o nosso Monumental e também foi destruído. Hoje, no seu lugar, existe um centro comercial particularmente feio e mal sucedido. Amamos os filmes pelos actores. Natalie Wood, o jovem Warren Beatty (ninguém era mais belo do que ele!), Deneuve, Sandrine Bonnaire, Isabelle Huppert, Jacqueline Bisset, Jean-Pierre Cassel, Hanna Schygulla, Charlotte Rampling e tantos outros. Amamos os filmes pela luz, por causa daquela cena - ah, o campo de oliveiras, e como a câmara se aproxima... -, por aquele diálogo, ou por um olhar - o de Natalie Wood/Wilma Dean, quando se despede de Warren/Bud Stamper. Amamos os filmes porque os vivemos e nos sufocaram. Amamos os filmes pela alegria e pela nostalgia. No cinema, na arte, sempre a mesma busca, uma pulsão, para a emoção e para o belo.




What though the radiance
which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass,
of glory in the flower,
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind.

Splendor in the grass
William Wordsworth


As listas são uma seca! :)

19.1.08

Expiação


Li quase toda a obra traduzida de Ian McEwan mas os livros que melhor recordo são A Criança no Tempo e Expiação. Joe Wright apropriou-se deste último romance e transpô-lo para a tela. Fui a correr ver o filme. Fiquei com saudades do empolgamento que senti durante a leitura. A adaptação ao cinema é feroz na intenção de fidelidade ao romance original. E peca por excesso. Certas frases - as de Dunquerque, em particular, são demasiado longas. No cinema, Expiação transforma-se quase num épico. No papel, há um amargo mais familiar. Mas eu voltaria a ver o filme, a pegar no livro. Ambos nos enlevam. se quisermos. esperar re-inventar o fim.

____e com Vanessa Redgrave, o fim valeria sempre a pena.

18.1.08

À escuta #60

A descoberta da escrita tem sido uma coisa fantástica. Agora, temos a casa toda assinalada com letreiros (sala, quartos, escritório, cozinha, escadas, etc.) e cheia de recadinhos. Os últimos que recebi são assim (erros incluídos):

I
«Quando me deichares sair algum dia à noite era bom!!!!
És mesmo chata.
Disseste que iamos às compras no dia 18 de dia mas eu quero ir à noite. Vamos ao mequedonaldse!

A resposta a esta pergunta dirá a verdade. Gostas de mim?
Sim___
Não___
(espero que digas que sim e se gostas deichasme sair à noite)»

Da: S.


II

«Desculpa por te ter maguado e assim mesmo de te ter maguado. Eu não queria terte maguado. É isso e mesmo assim eu gosto muito de ti e do papá.»

Da: A.

11.1.08


Isto é mesmo um lugar de meter medo, não é?


E a gente olha para as árvores à procura de pistas e pensa...já aqui estive?
Nunca tinha pensado na cegueira até vir para aqui.



[João Penalva - vídeos e instalações que associam a imagem à exploração narrativa de factos ou ficções onde a dimensão linguística da tradução assume uma clara relevância conceptual. O artista sobrepõe objectos, suportes e narrativas fragmentárias, produzindo uma complexa teia de significados, que interrogam a memória e o modo como a cultura é traduzida, mediada e apresentada.]