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16.6.12

Incompreensão inteligente



Lembrei-me de mim, com 18, 20 anos. Muita curiosidade por tudo e, não sei se era armanço, mas havia avidez. Uma vez fui ver O Público, peça de Garcia Lorca, no Teatro da Cornucópia (encenação de Luís Miguel Cintra). Não estava a perceber patavina mas olhava à minha volta e todos pareciam seguros de uma particular compreensão. Eu começava a gostar de uma personagem e ela desaparecia. Fixava os movimentos dos actores. Lembro-me com nitidez do rosto do LMC iluminado de-baixo-para-cima. Daria uma bela fotografia. Mas qual o sentido daquela fala? Perguntei à minha amiga: "estás a perceber?" - Ela respondeu-me simplesmente: "não". Depois a peça acabou e fui ler as críticas da imprensa fixadas nas paredes do Teatro. O conceito do teatro egoísta de Lorca. O surrealismo a centrar o teatro em si mesmo. Queriam lá saber do público e da sua necessidadezinha de entender tudo! Fiquei mais tranquila. Fui tão bom público daquela peça. Quão eficaz o Lorca e o encenador na provocação de uma agitação interior!

Mas outras vezes, só a sensação do bom. e olha, vai ver. ou ouve, ou lê. Não te sei explicar, é bom.

o corpo

o corpo é um arquivo de texturas e de movimentos
portáteis.
viajamos com o corpo cheio. e às vezes é difícil fechá-lo.

MRF

29.11.11

Mensagem curta e cusca #2

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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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PortugalLisboa
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PortugalLisboa
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United StatesMountain View, California
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Unknown
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PortugalLisboa
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Unknown
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United StatesMountain View, California
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PortugalLisboa
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PortugalCarnaxide, Lisboa
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PortugalPrime, Viseu
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PortugalLisboa
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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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Unknown
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MexicoSaltillo, Coahuila de Zaragoza
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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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Unknown
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PortugalSanta Brbara De Nexe, Faro
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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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PortugalLisboa
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Unknown
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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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PortugalLisboa
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United StatesMountain View, California
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United StatesMountain View, California
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Unknown
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PortugalLisboa
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United StatesMountain View, California
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Unknown
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BrazilBraslia, Distrito Federal
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PortugalLisboa
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United StatesMountain View, California
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PortugalLisboa
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Unknown
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PortugalLisboa
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PortugalMaceira, Leiria
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United StatesMountain View, California

Estão a perceber o porquê desta mensagem curta e cusca? O visitante de Mountain View, Califórnia, continua as suas investidas. Se não for um computador, a sério que não se quer identificar? :)

18.11.11

Mensagem curta e cusca


Caro/a visitante com IP Address 66.249.67, a residir em Mountain View, California, não quer identificar-se? Segundo o "sitemeter", há já algum tempo que faz visitas diárias a este blogue. É português/portuguesa? Por que razão passa por aqui? (sorriso)(às vezes vou ver os relatórios das visitas e fico curiosa)(I can't see the whole room and there's so many people in it!)

Entretanto, obrigada pela preferência ___e um abraço!

29.11.10

Almost Blue



ele sabe exactamente o que fazer




she wanted to test her man


lembra-se dela antes das lágrimas



a pseudonym to fool him


vê-la feliz em mares de gente

de olhos ousados e privados



there’s a part of me that’s always true





ele massacra o músculo exacto

mensagem à mente em minúsculo acto



there’s a girl here and she’s almost me
almost doing things we used to do



quando éramos eu e tu
e not a yellow angel e um pseudónimo

flirt das estampas em que nos tornámos


but Not all good things come to an end now
it is only a chosen few

19.11.09

Cinco anos

Este blogue começou a 19 de Novembro de 2004. com Arendt no pensamento e um livro de Süskind na mão.

... Se Hannah Arendt tiver razão, a liberdade depende da acção (action). Homens livres. Através da sua obra e do seu pensamento, eles empenham-se em transformar o nosso mundo. Enveredaram por caminhos arriscados ou pouco explorados, seguindo o princípio da fidelidade ao sonho. Ou a um sonho. Porque é possível.

Alguns são Divas e todos os reconhecemos. Outros são fantásticos Contrabaixos, instrumentos que as boas orquestras não dispensam mas em que nem sempre reparamos.

Eu queria falar desses Homens.




"Comer marisco ou sopa rica de peixe! Enquanto o homem que a adora fica numa sala à prova de som e não faz outra coisa senão pensar nela, com um instrumento disforme entre as mãos, do qual nem um, nem um único som é capaz de tirar, dos que ela canta! ...Sabem do que é que eu preciso? Preciso sempre de uma mulher que nunca hei-de ter. Enquanto eu não a tiver, não preciso de nenhuma outra."

Patrick Süskind (1984). O Contrabaixo . Ed. Difel: pp 53-54


Eu também preciso do que nunca hei-de ter. para além de me ser indispensável o que já tenho.

28.6.09

Lemniscata


«O selo deste prémio foi criado a pensar nos blogs que demonstram talento, seja nas artes, nas letras, nas ciências, na poesia ou em qualquer outra área e que, com isso, enriquecem a blogosfera e a vida dos seus leitores

O galardão foi-me atribuído pela Cláudia Sousa Dias, autora do
Há sempre um Livro à Nossa Espera e co-autora do Rendez-vous. Muito obrigada pelo mimo! :)

Lemniscata: curva geométrica com a forma semelhante à de um 8; lugar geométrico dos pontos tais que o produto das distâncias a dois pontos fixos é constante. Lemniscato: ornado de fitas; do grego lemniskos, do latim, lemniscu; fita que pendia das coroas de louro destinadas aos vencedores. (in Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora)

De acordo com as regras atribuo o Prémio deste post aos seguintes blogues:

A Esquerda da Vírgula, de nd
Circo da Lama, de Bruno Vieira Amaral
Humanos, de Paulo Costa
In the Meadow, de Silvia Chueire
O que cai dos dias, de João Ventura
O lado esquerdo, de Arsélio Martins

19.5.09

Estatísticas caseiras

Pois, é um número bem redondo! E eu nem dava por ela, não fosse o senhor dos Яefləxos... Obrigada, Carlos!

19.11.08

D & C


O ano passado esqueci-me do aniversário mas, desta vez, deixo a nota: o Divas & Contrabaixos começou a 19 de Novembro de 2004, há exactamente 4 anos.
Já devem ter dado por isso, blogar entusiasma-me cada vez mais menos, mas não largo o vício. O blogue funciona agora como um registo de memórias soltas, nada exaustivas, entrecortado aqui e ali, por uma pequena acção de campanha a favor ou contra causas glo-locais (ou nem isso, nos últimos tempos). Falta-me tempo e fogo.
Como também é preciso navegar - e eu ando a navegar pouco por estes espaços virtuais, o número de visitantes acidentais concorre com o dos visitantes intencionais e até fica a ganhar. Nesse campo, as surpresas não diminuiram. As buscas mais frequentes, para além das óbvias, relativas a "divas" nuas ou compostas, chamam ao presente posts escritos há bastante tempo e que não pensava serem susceptíveis de maior interesse. Deixo o link para alguns deles ...


Desde Setembro de 2008, e segundo o serviço Clicky, o ranking é este.

12.2.08

de Elite


O José Manuel Dias do COGIR nomeou o Divas um "Blogue de Elite" e eu quero agradecer-lhe a bondade____ porque e apesar: porque ele exagera e apesar de nem todas as elites serem recomendáveis.

Como me parece que estou a falar com um conterrâneo, e ando em maré de presentes fotográficos, ofereço-lhe uma série de bugas parisienses___ com a nota de que o conceito chegou cá primeiro, em Paris é novidade. Enfim, tínhamos tudo para ser uma cidade de elite... (já me calei).