20.4.12

Tabu

Miguel Gomes, o mesmo realizador de "Aquele Querido Mês de Agosto" (2008), realizou "Tabu" (2012) e venceu o prémio da crítica em Berlim. O que leio no Público é suficiente para nos sentar a todos na sala de cinema. É o que vou fazer logo à noite...

«Um filme "desconcertante", diz a Variety; "encantadoramente excêntrico", na versão da Hollywwod Reporter. Miguel Gomes está perto de se tornar "muito maior", garante o El Mundo. (...) Dividido em duas partes, o filme a preto e branco evoca e invoca ao mesmo tempo a presença portuguesa em África e o cinema clássico, passado entre a Lisboa dos nossos dias e os anos de 1960 no sopé do Monte Tabu. (..) O Hollywood Reporter escreveu que “Tabu” é um exercício “encantadoramente excêntrico” na meta-ficção, explicando que o realizador explora as suas personagens sem seguir qualquer regra narrativa, tornando lugares e experiências comuns “num estranho entretenimento contemporâneo”. “A liberdade de Gomes em trabalhar com peças familiares vai novamente ganhar elogios da crítica para o realizador que foi crítico”, acrescentou. No espanhol El Mundo, o crítico Luis Martínez comparou “Tabu” de Miguel Gomes ao “Tabu” do realizador alemão F. W. Murnau (1888-1931), por “ser um desses filmes” que leva “irremediavelmente” à melancolia. Para o crítico espanhol, Miguel Gomes, realizador de “Aquele Querido Mês de Agosto” ficou mais perto de se tornar “muito maior” do que aquilo que era antes da exibição do filme em Berlim. O filme tem já estreia assegurada em vários países – nos co-produtores (Portugal, Alemanha, Brasil e França), e no Canadá, Grécia, Suíça, Áustria, Sérvia, Bósnia, Montenegro, Austrália, Estados Unidos da Améria, Reino Unido, México e Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo).»


"Tabu" de Miguel Gomes estreou nas salas de cinema - Cultura - Notícias - RTP

2 comentários:

mfc disse...

É um prazer ler notícias destas!!

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

E o filme merece, Manuel. Gostei muito! Vi dois filmes portugueses em dois dias seguidos e saí das salas muito feliz. A qualidade é insicutível. Neste filme, Tabu, há mesmo uma linguagem inaugural. É surpreendente!