Imagens da Igreja Matriz, da Capela de São Pedro, do jardim do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (C.I.S.E.), do Museu do Pão e do Museu do Brinquedo, para além de alguns detalhes de ruas.
Vivemos esta semana de CineEco entre o C.I.S.E e a Casa Municipal da Cultura de Seia. Restou-nos pouco tempo livre para andar pela cidade ou ir à Serra, pelo que estas imagens são apenas uma pequena nota sugestiva da beleza do lugar. Como dizia Miguel Torga a propósito da Beira, também Seia anda «à roda, à roda, e sempre à roda da mesma força polarizadora: - a Estrela. (...) Há rios na Beira? Descem da Estrela. Há queijo na Beira? Faz-se na Estrela. Há roupa na Beira? Tece-se na Estrela. Há vento na Beira? Sopra-o a Estrela. Há energia eléctrica na Beira? Gera-se na Estrela. Tudo se cria nela, tudo mergulha as suas raízes no seu largo e materno Seio».
Hoje, este cariz fortemente serrano permanece, mas a cidade não parou no tempo. É impossível não repararmos nas estruturas e equipamentos sociais que foram sendo criados na cidade, nomeadamente o novíssimo C.I.S.E.. O que a Estrela dá, Seia deseja estudar e conservar. A defesa do ambiente não é moda mas forma de estar. Foi ali que, há já treze anos, a CMS aprovou e subsidiou um festival de cinema centrado nesta temática. Este ano, uma nova iniciativa foi criada: a organização da Conferência Anual CineEco subordinada ao tema do Desenvolvimento Sustentado. Foram os seguintes os temas abordados:
"Turismo de Natureza e Cultural, no contexto regional e ibérico das estratégias e programas de desenvolvimento sustentável", "Aldeias de Xisto: Desenvolvimento Sustentável" e "Os valores naturais das montanhas do Centro Interior".
Vive-se bem nesta Beira - que ainda sofre de algumas limitações em matéria de acessibilidades. A gastronomia quase merecia um capítulo próprio. Ficam os nomes dos espaços que nos receberam mais que bem: Restaurante Borges, Farol, Martinho (Quinta do Crestelo), O Tachinho do Francisco, Restaurante do Museu Nacional do Pão.
Fiquei com vontade de voltar para andar à roda, à roda e sempre à roda.
29.10.07
Aldeias e cidades (quase) invisíveis #3
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