Mostrar mensagens com a etiqueta W Ropp. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta W Ropp. Mostrar todas as mensagens

14.11.05

IV Edição do Escritor Famoso. Lote 6

51. Wallis "Dress to Kill" ad campaign
Poema Lianor de Picolita do Na Corrente da Vida

52. Heidi Laros (showtime. three boys)
Meu reino de fantasia Ou talvez não, de A. Bandeira Cardoso,
do
De Profundis, Pena de Vida

53. Karsten Beumler
Extra-concurso, addiragram oferece Sonho

54. George Portz
Extra-concurso, Fausta Paixão oferece Poema de Prazer
e Céus Suspensos

Entrelaçados de Jorge Morais do
6 em 1 & Algo Mais

55. Isach Oslo


56. Ernst Kletzmair
Spectrum do Carlos da Alameda dos Oceanos

57. W. Ropp
Mãos que não esquecem de Ivo Jeremias do Olho Bem Aberto

58. Gonçalo de la Serna
Apenas uma foto, oferenda do Bis Morgen (extra concurso)

59. Thomas Schmidt
Hoje e Amanhã d' A minha Vizinha

60. Pedro Palma (pés de mãos dadas)
Poema de PeloUrso do À volta da fogueira

Os 3 haikais de Tmara do Estranhos Dias


[Lote lançado a 8 de Nov]

IV Edição do Escritor Famoso. Lote 5

41. Dennis Okanovic (flower)
Poema de Hipatia do Voz em Fuga, Rosa Verde

Poema de Nokinhas do Andorinha Negra

42. W. Ropp
43. Keith Nicolson
Poema de Amanda do TouKiBem , Fosse eu

Poema de VCRC, Prazer


44. Theo Jennissen
Poema de Nokinhas do Andorinha Negra, Onde estás?

Poema de Finúrias, Corpo

45. Bas de Meijer (stoelnaakt)
Poema Ele já foi, de Fausta Paixão, do Não Compreendo os homens
Outro extra-concurso da Fausta Paixão, Baza

46. Tine Drefalh
Poema de Hipatia do Voz em Fuga , Godot
47. mrf



49. Autor desconhecido (Fred Astaire e Ginger Rogers)
Poema de Paulo da Poesia Lusa, Romance e Fantasia

50. Autor desconhecido (metro de moscovo)
Poema de J.P. do Faz de Conta, Encruzilhada


[Lote lançado a 4 de Nov]

20.5.05

Moi


W. Ropp

Não me enganas... emana de ti um perfume tão feminino..., um homem não reparava na chávena de café suja... Adorei os comentários! Amiguinhos da Diva, desenganem-se. Aquele era eu, deixo a minha última foto só por causa das dúvidas. E acrescento. Sou o cabrão que deu cabo da template. Ok, o blogue era dela mas agora a tipa continua sem conseguir aceder ao blogger. E enquanto a asnice dela continua, aproveito para postar mais umas coisas. Aguenta-te aí na tua fauna, continua a comer batatas, manda vir mais uns bagaços, que eu tenho umas coisinhas muito literárias para comunicar ao mundo.

Então é assim, visitantes, já ouviram falar num livro que se chama Confissões Sexuais de Um Anónimo Russo? Para ser rapidinho leio o que vem escrito na contracapa: Esta insólita autobiografia erótica, enviada por um anónimo russo, em 1912, ao sexólogo H. Elis, despertou desde então um vivo interesse no círculo restrito dos que a conheciam. Françoise Dolto consagrou-lhe um estudo e Nabokov serviu-se dela como uma das fontes do seu celebrado romance Lolita. etc.. (é da ASA, comprem se quiserem, que eu não digo mais nada porque trabalhar de borla para editoras nunca foi o meu estilo)

Pois vou fazer as Confissões de Um Anónimo Português, até a MRF descobrir como resolver esta invasãozinha. E só vou dizer isto uma vez. E só vou dizer isto uma vez. E só vou dizer isto uma vez. Hoje. O Anónimo c'est moi! Moi!

23.3.05

Noite


W. Ropp

Rolam trovões na noite escura
Rasga-se a noite em confidências

A minha mão na tua nuca
vai despertando o que não lembras

E é como o vento a passar busca
ao int'rior de muitas tendas

Não que me importe o que se oculta
sob o tecido do que pensas

Conta quem és Ah Continua
a mostrar só como te inventas

Conta sem fim Não 'squeças nunca
que só em tudo te concentras


David Mourão-Ferreira
in
Órfico Ofício (Colar de Xerazade) [1972-1978]
Obra Poética 1948-1988, Ed. Presença, 1996

18.3.05

Contra a poesia pura


W. Ropp

Basta de estrelas
e de nuvens
e de pássaros

Falemos antes de gaiolas
que é tempo de conquistar o céu

Na grande confusão
deste medo
deste não querer saber
na falta de coragem de
me perder me afundar
perto de ti tão longe
tão nu
tão evidente
tão pobre como tu
oh diz-me quem sou eu
quem és tu?


António Ramos Rosa
in Vértice, 1949
O Poeta na Rua, Antologia Portátil, Ed. quasi, 2004