2.5.12

Fernando Lopes (1935-2012)

Foto: Ângela Camila Castelo-Branco/Grand Monde

I. Belarmino [1964], uma longa-metragem sobre a vida do pugilista Belarmino Fragoso, considerada obra-chave no movimento do Novo Cinema português, ao lado de Dom Roberto (José Ernesto de Sousa) e Os Verdes Anos (Paulo Rocha).


II. Uma Abelha na Chuva [1972], baseado no romance homónimo de Carlos de Oliveira.


III. Nós por cá todos bem [1976]. Argumento, escrito por Fernando Lopes. «O filme mistura actores profissionais com habitantes de uma pequena aldeia portuguesa. Possui uma forte componente documental, quebrando com os mecanismos convencionais da ficção que também utiliza. Conta a história de uma pequena equipa de filmagens numa aldeia entretida com alguns dos aspectos do seu dia-a-dia.»


IV. Crónica dos Bons Malandros [1984], baseado no romance homónimo de Mário Zambujal.


V. O Delfim [2002]. Argumento escrito por Vasco Pulido Valente, baseado na obra homónima de José Cardoso Pires.


VI. 98 Octanas [2006], uma longa-metragem de ficção de Fernando Lopes, co-escrito pelo crítico de cinema João Lopes. É famoso por ter o diálogo: "- Vamos para onde? - Longe. - E onde é que isso fica? - Perto."


VII. Os Sorrisos do Destino [2009].«Carlos é um famoso jornalista de 55 anos. A sua esposa, Ada, é, ao contrário do marido, uma mulher com uma vida social agitada, alegre e sedutora. Certo dia, Carlos apanha acidentalmente uma mensagem no telemóvel de Ada. Um novo mundo revela-se diante dos seus olhos quando descobre que a sua esposa tem outro homem. Com a ajuda de um amigo com quem vai viver, descobre esse universo de amores virtuais e adultérios electrónicos...»


VIII. Em Câmara Lenta [2012], o último filme de Fernando Lopes. «Um longo mergulho no mar transforma-se numa intensa travessia pela vida de Santiago e pelas suas relações. A paixão por Constança. O casamento com Laurence. A cumplicidade do amigo Salvador. O mais recente filme do realizador Fernando Lopes abre-nos a porta para uma intrincada teia de relacionamentos. Ao inevitável "quem eu sou?", as personagens de "Em Câmara Lenta" respondem com "não sei quem tu és." »

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