9.12.10

Estranho familiar


CANNES 09 : PALME D'OR : LE RUBAN BLANC DE MICHAEL HANEKE


Sobre a morte: tive esta conversa com as minhas filhas. elas deveriam ter mais ou menos a idade do rapazinho. as mesmas perguntas, as mesmas respostas. comovente.
Vou (a)guardar o filme.

5 comentários:

Fatyly disse...

Realmente e embora não domine muito bem o francês percebi e é de facto comovente.
Também falei com as minhas filhas ainda bem pequenas e as perguntas e respostas quase semelhantes.

Maria não sei se já leste um livro que li, na volta já, mas aconselho este livro a tanta gente, porque deve-se falar da morte como se fala da vida e em Portugal ainda existe imenso tabú.

O livro: Morrer é só não ser visto de Inês de Barros Baptista - falar do luto de coração aberto.

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Não conheço, Fatyly. Obrigada pela sugestão. Quanto à melhor forma de falar da morte, acho que não há... Acho que podemos deixar que o pensamento mágico domine o pensamento das crianças (às vezes ainda nos domina a nós). Mas há idades e personalidades e circunstâncias e...tantas coisas. Este diálogo neste filme foi uma revisitação. Houve uma fase em que foi exactamente assim. e eu respondia com cuidado, como aquela personagem feminina. e elas faziam sp aquelas mesmas perguntas tramadas.

Beijo grande
Beijinhos

Claudia Sousa Dias disse...

O file é dilacerante. As duas crianças filhas do médico são as que mais me tocam.

A repressão em excesso faz as pessoas más. Ou pelo menos ajuda muito.

Claudia Sousa Dias disse...

"Filme", e não "File".

Desculpa.

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Eu ainda não vi o filme, Cláudia. Mas espero poder fazê-lo brevemente. Beijo enorme