22.4.09

Un tour dans le monde de la nouvelle chanson française

Dolores, deixo-te uma amostra. Quase ninguém os conhece por cá. A chanson française perdeu todas as chances nesta era das indústrias culturais. Beh tampis...


ALAIN BASHUNG - Osez Joséphine



BÉNABAR - Psychopathe


FLORENT PAGNY - Ma liberté de penser


ISABELLE BOULAY - D'aventures en aventures


JACQUES HIGELIN - Tombé du Ciel


JULIEN CLERC - Ma préférence


LIANE FOLY - Doucement


MICHEL JONASZ - Super Nana


MIOSSEC - La Melancolie


WILLIAM SHELLER - Un Homme Heureux

2 comentários:

Rogério Santos disse...

Escreve que "A chanson française perdeu todas as chances nesta era das indústrias culturais". A mim, parece-me que a chanson - ou outras formas artísticas em países europeus como França, Itália, Espanha e Alemanha - tem riqueza muito grande dentro dos países. Os circuitos de distribuição estão nas mãos de capitais americanos ou empresas com sede nos Estados Unidos. Logo, uma coisa é não ouvir música francesa na rádio ou televisão portuguesa, outra é dizer que não há possibilidades. Os vídeos que colocou no seu blogue, ou as músicas que se podem ouvir no MySpace, revelam pujança. Mas falta conhecimento, troca de conhecimento entre países.
Cumprimentos,
Rogério Santos
http://industrias-culturais.blogspot.com

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Tem razão, pensei na questão da distribuição e da divulgação selectivas quando coligia os clips. Mas a verdade é que em França, como noutros países, a música anglosaxónica também domina os tops de vendas. Mais: pude aqui inventariar alguns nomes porque tenho álbuns destes músicos; se fizesse uma pesquisa na net, sem orientação, teria muita dificuldade para chegar a alguns destes nomes. E deparei-me com outro facto: há pouca variedade de videoclips de cada um destes artistas no Youtube. O Julien Clerc, por exemplo, é paradigmático. Comparo-o um pouco ao nosso Sérgio Godinho, pela história da sua carreira, pela renovação constante, a notoriedade e o culto junto de diferentes gerações. Os franceses conhecem dezenas das suas canções, mas elas não estão disponíveis on line.

Certamente, é redutor referir apenas as indústrias culturais. Estas criam/reproduzem produtos de maior/menor qualidade, servindo o público. O público passou a rejeitar as músicas francófonas por desconhecer a língua. A literatura é passível de tradução, o cinema pode ser legendado. Observamos nessas áreas uma resistência maior à perda do estatuto de referência. Na música, "o declínio do império" é óbvio.

Abraço, e obrigada pelo seu comentário