
Graça Lobo, sábia, apaixonada, fala-nos de Beckett. Beckett é, desde há muito tempo, seu. O seu Beckett antes do Beckett de outros, End Game de Conor McPherson, Play de Anthony Minghela, Catastrophe de David Mamet e tantos mais. Graça Lobo explica, contextualiza, antes de "Samuel Beckett no Cinema". Para nós. Sabem onde. Mas o público..., o público? Por onde anda o público que deixa escapar momentos assim, belos, raros? Viverá dias felizes?

E assim passamos de um título "à moda antiga" - Winnie - para o verdadeiro título: Dias Felizes, que são uma "tranche de vie", vimos já, limitada, e uma "tranche de vie" também postiça. Postiça adjectivando "vida" e "pedaço de vida" ao mesmo tempo.
Prefácio em Dias Felizes de Samuel Beckett
Ed. Estampa, 1989
Fotos de MRF
Sem comentários:
Enviar um comentário