.jpg)
.jpg)
.jpg)
O carro parece encolher nas ruas estreitas. Velhos sentados nas escadas de pedra das casas. Uma faz esquina e concentra um grupo animado. Donas de casa aparecem à janela. Todos sorriem e espreitam, certamente a ver se reconhecem os visitantes. É quinta-feira e no sábado vão começar as festas de Santa Comba. Esperam-se muitos parentes emigrados em França ou Espanha, poderia ser o nosso caso. Mas isso só compreenderemos depois. Por agora, procuramos um lugar para estacionar e, dada a hora, estamos também de olho num restaurante. A porta da Igreja fecha na mesma altura em que saímos do carro. Pouca sorte, dizemos, mas logo uma senhora nos pergunta se gostaríamos de ver a Santa Comba. Quem? A santa, que por acaso é muito linda, muito linda. E venham, venham, só um bocadinho que vou iluminar o altar. O altar, em talha dourada, fica resplandecente com a luz, e as pinturas dos caixotões do tecto avivam-se.
.jpg)
.jpg)
Na Igreja, a Santa Comba espera-nos à entrada da porta. Ainda há pouco tão quieta no altar-mor e de repente toda saltitante sobre o andor! É preciso amarrá-la melhor.
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
[Fotos de MRF/2007]
ADENDA: O Rui Gonçalves aconselha o restaurante Vilariça, que serve "a melhor Posta à Mirandesa da região" e umas excelentes rabanadas pelo Natal. Eu insisto nos Pica-paus. Ambos concordamos sobre a simpatia do dono da casa (e dos empregados). Telefone: 278 536 258.