"- É ouro- dizia o tio. - Quem disser que somos pobres nunca comeu um pedaço de pão ensopado em azeite do nosso. É como quem saboreia as colinas. Cheira a pedra e a sol. Cintila. É bonito, espesso, untuoso. O azeite é o sangue da nossa terra. (...)
Talvez sejamos miseráveis e ignorantes, mas por termos extraído azeite das pedras, por termos feito tanto de tão pouco, salvar-nos-emos."
in O Sol dos Scorta, um romance de Laurent Gaudé pp 133
Talvez sejamos miseráveis e ignorantes, mas por termos extraído azeite das pedras, por termos feito tanto de tão pouco, salvar-nos-emos."
in O Sol dos Scorta, um romance de Laurent Gaudé pp 133
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