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22.3.07

So um cartinha


Dia pleno para a lusofonia, em Aveiro. A poesia é a música das palavras e a música dos sentidos, disse Nuno Júdice na apresentação de "Poesia, uma Cartografia de Emoções". depois de alguns dos seus versos terem sido cantados pelo Grupo Poético de Aveiro e de uma introdução à sua obra pelo Professor Luís Serrano. ainda nesta sessão, na Biblioteca Municipal, ficámos a conhecer o vencedor do primeiro Prémio de Poesia Nuno Júdice: José Jorge Letria.

À noite, foi a vez da música dos movimentos de Lura. Gostei de ver Cabo Verde no palco do Teatro Aveirense. Na ri na, Oh na ri na, Nu ta brinka so iá iá (de Orlando Pantera) que se ouvia nas ruas de Vila do Porto ou do Mindelo, chegou cá!

sem esquecer os Cantantes da Confraria de S. Gonçalo, bons cagaréus que nunca tinha visto actuar, e que nos divertiram na primeira parte da gala de aniversário da revista ponte&vírgulas. sim, porque esse foi o pretexto. ficou para o fim, mas parabéns!

5.1.07

Prémio municipal de poesia Nuno Júdice

Provavelmente é preciso viver em Aveiro para perceber como a iniciativa é risível. Olho para a foto do Diário de Aveiro de ontem e vejo o vereador da cultura e Nuno Júdice sentados lado a lado, o vereador em primeiro plano, e não posso deixar de esboçar um sorriso. Perdoem a maldade, mas aposto que Capão Filipe não pega num livro, muito menos de poesia, há muito tempo, e nem lhe apetece dar-se a esse incómodo. Enfim, não é obrigado, bastaria ter noção do que é ou deve ser uma política de cultura para a cidade, uma qualquer. Mas não tem. Vai fazendo assim umas coisas para encher a vista e é capaz de convencer alguns. Esta é a última. Qual a razão de escolha de Nuno Júdice? Não sabemos, mas é verdade que esse é um detalhe de menor importância. Nuno Júdice terá afirmado "entender a escolha do seu nome não como uma homenagem pessoal, mas como uma homenagem à poesia viva". Modéstia do poeta que é grande. Por acaso escolheram bem. Não sabemos como. Como diz um amigo, que o desnorte lhes dê sempre para estas coisas!

Os trabalhos deverão ser entregues sob pseudónimo, até 16 de Fevereiro. O regulamento completo está disponível aqui.

15.4.05

Leituras II

A padeira de Aljubarrota e o Francis dos Churrascos mandaram-me um questionário. Pensei que fosse para conhecerem os meus hábitos alimentares, mas afinal é para saberem o que ando a ler! Será que vamos passar a ter menus de livros para acompanhar refeições?
A ideia até que não é má...

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Metafísica dos Tubos de Amélie Nothomb, para viver eternamente na infância e acreditar que tudo é possível, até ser um deus.

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
É um prazer ler um livro e entrar dentro de um personagem. Felizmente aconteceu muitas vezes, dura o tempo da leitura e às vezes um pouco mais.

Qual foi o último livro que compraste?
Não sei, compro livros quase por impulso (que se vão acumulando até os poder ler). Dos últimos: Londres e Companhia, de Luís Amorim de Sousa (dica do Jorge da livraria O Navio de Espelhos), Viagem por um Século de Literatura Portuguesa do Nuno Júdice (já li, reli e aconselho: é um livro pequenino em que se revisita um pouco dos grandes autores, desde a geração de 70 até aos nossos dias), A Cidade no Bolso de Mário Cláudio, Almas Cinzentas de Philippe Claudel (ainda não li os dois últimos).

Qual o último livro que leste?
Até há pouco tempo pegava num livro de cada vez, agora tenho sempre dois ou três (completamente diferentes) na cabeceira. Acabei Primeiras Histórias de João Guimarães Rosa (que o meu amigo Nuno me emprestou, é uma edição antiga da Ed. Nova Fronteira). Botafogo da Leonor Xavier foi o último livro que li-reli-re-reli (para a apresentação em Aveiro).

Que livros estás a ler?
Materna Doçura de Possidónio Cachapa (para devorar), Viagem ao Fim da Noite de Céline (para ir lendo devagar).

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Se fosse para uma estadia curta levava o que andasse a ler, mais alguns do "rol de livros que esperam há muito tempo". Se fosse para sempre, não sei mesmo..., preferia levar 5 amigos com quem passaria o tempo a contar e a escrever histórias. Mas Os Universos da Crítica do Eduardo Prado Coelho seria uma hipótese a considerar: nunca consegui acabar de o ler, é grosso (dá para almofada), é pesado (serve de arma), é denso (sempre útil para esquecer o isolamento) e teria certamente a sensação de aprender qualquer coisa nova todos os dias.

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Vou passá-lo às meninas do baby lónia, Plasticina, Plan(o)Alto, Sol&Tude, Sentidos e Tou na Lua (sim, são mais que três, é a contar com as desistências) porque têm blogues muito bons que merecem ser visitadíssimos!