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17.3.07

Guerra aos porcos

Para além da literatura e de Bioy Casares, uma perspectiva visual da velhice (subam a persiana do blog, de Senso a Senso). Habituamo-nos a ver corpos esteticamente perfeitos, fechamos a lente, a mente, a rugas e peles flácidas, a fadigas e loucuras de corpos envelhecidos. Apagamos os signos da passagem do tempo, as marcas da aventura da vida. Apagamos o prazer na velhice. Porquê?

Baudrillard ou Coplans afirmam -self. Mas nós não nos revemos nas imagens. Aqueles são outros. outra raça de (ir)realidade. others que não, nunca, ourselves.

Self Coplans #7

Self Portrait
Frieze N°4
1994


Self Portrait
Three Times
1987

16.3.07

Self Coplans #6

John Coplans

Clicar na imagem para ver o álbum - Auto-Retrato - Mãos, dedos, pés


A foto dos pés de Coplans - uma das mais divulgadas do seu trabalho sobre o corpo - é tema para discussão do corpo acéfalo, do ponto de vista de vários autores. Coplans utilizaria a estratégia iconográfica promovendo "uma leitura da negação da legitimidade social conferida ao corpo".

Na foto Feet Frontal (1984), reencontramos a ideia de fortaleza. A fotografia dos pés em close é registrada sob um ângulo que valoriza a verticalidade e flexibilidade, novamente reforçando a sensação de firmeza e de solidez. Pés que associamos aos de um gigante, com unhas e dedos, cujas formas nos lembram a grandeza e a andança marcial de um "elefante", contrapondo-se à fragilidade e falta de vitalidade atribuídas ao velho.

14.3.07

Self Coplans #5

John Coplans
Auto-Retrato


Coplans de costas. Sensação de uma grande parede, de um bloco de granito. Associações: firmeza, robustez, isolamento, dor, raiva. ainda mais realçada pelas mãos cerradas. Masculinidade ou apenas (tudo) humanidade?

Self Coplans #4

John Coplans
Auto-Retrato

Coplans oferece-nos, enclausura-nos, na massa informe de um tronco, propositadamente recortado e mutilado, sem cabeça e sem sexo. Não sei se não nos dá uma outra perspectiva da sexualidade humana. Este corpo é real ou irreal?