Souhayr Belhassen, activista tunisina dos direitos humanos, :
«A Tunísia tinha todos os ingredientes para fazer esta revolução. Temos a primeira Constituição do mundo árabe, o primeiro sindicato operário em África e no mundo árabe, o primeiro código de estatuto oficial evoluído, a primeira liga de direitos humanos no mundo árabe. A Tunísia foi o país que escolheu fazer da educação e não das armas a sua prioridade. Temos 90% da população escolarizada. A organização da justiça e do ensino determinava que o país tivesse escolhido a modernidade. Tinha todos os elementos de modernidade, mas essa modernidade estava mutilada. Porque tínhamos modernidade económica e social, mas não política. E esta modernidade mutilada serviu de terreno aos islamistas.»
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