Passei o Sábado às voltas entre alfarrabistas e livrarias. Lisboa, largo e rua da Misericórdia, rua do Carmo. Final da tarde, um saco cheio de livros. Espreito mais uma montra e lá está, mais um livro que me interessa. A livraria já fechou, fico furiosa. E então a minha filha Ana, do alto dos seus oito anos, olha para mim, para o saco pesado, para a livraria, e diz:
- É um fundo de poupança!
- É o quê?
- Uma livraria fechada é um fundo de poupança. Eu sei que não te agrada, mas é um fundo de poupança.
- É um fundo de poupança!
- É o quê?
- Uma livraria fechada é um fundo de poupança. Eu sei que não te agrada, mas é um fundo de poupança.
Foto MRF
Fev'09
5 comentários:
esse teu livro - filhas - está cada vez mais delicioso!!!
gostava de ter o outro mesmo nas livrarias e tudo - já sonho com Ngongororo...
beijoca
a tua filha é muito esperta e conhece-te bem.
Deves ser muito intelectual!! Amo gente intelectual.....
Cláudia, este meu "livro" é para consumo caseiro. Acho que elas se vão divertir muito um dia... O outro podia ter sido mais do que isso mas deixámos o projecto inacabado. Ah, já não vejo o Bin há séculos! Anda pelas Áfricas...
maria, a minha filha tem boa memória para anúncios publicitários, deve ter lido/ouvido essa do fundo de poupança na Pub de algum banco... e depois aplica essas "máximas" em situações inesperadas, às vezes sem compreender bem o que diz, outras tendo uma vaga impressão de que "é isso". foi o caso :)
bjs
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