29.10.06

CineEco #9___ Os Filmes Premiados

O ATAQUE DO TIGRE do realizador Sasha Snow
é o grande vencedor do Festival



O Ataque do Tigre fala de um caçador inexperiente e insensato, que nas florestas do Leste Russo, provoca uma infame série de ataques de tigres nas pessoas do vilarejo. As autoridades locais convocam os serviços de Yuri Trush, um especialista em seguir e eliminar os tigres que perderam o seu medo do homem. O filme mostra a mais notável perseguição de Yuri a um tigre comedor de gente como base de um documentário de suspense.

Sasha Snow era fotógrafo de arquitectura antes de surgir como montador na BBC, em 1991. Em 1997 ganha o BAFTA/Post Office Scholarship para Melhor Filme de Estudante, com “Peace Under A Power Station”, enquanto estuda realização documental The National Film & Television School. Em 2002 diploma-se com o seu primeiro filme rodado na Rússia, “A St. Petersburg Symphony”. Seguem-se ‘Arctic Crime & Punishment’ e ‘Conflict Tiger’.

O Ataque do Tigre arrecada assim o Grande Prémio Cine’Eco atribuído pela Câmara Municipal de Seia, no valor de € 3.750 Euros, além da campânula de ouro, símbolo máximo do festival.


Outro dos grandes vencedores do festival é o filme “Ainda Há Pastores?” de Jorge Pelicano, que ganhou o Prémio Lusofonia, no valor de € 2.500 Euros e a respectiva campânula.

O Prémio Educação Ambiental foi atribuído ao filme “Ouro Branco – O Verdadeiro Preço do Algodão” de Sam Cole (Reino Unido, 2005), por ter sido considerada a obra que melhor abordou, do ponto de vista didáctico - pedagógico os temas a concurso.

O Prémio Água foi para o filme “Águas Agitadas” do jornalista da SIC Bernardo Ferrão (Portugal, 2005) por ser a obra a concurso a promover melhor o tema dos recursos hídricos.

"Uma Alquimia em Verde", de Dave Dawson (Nova Zelândia, 2005) venceu o Prémio Vida Natural, por ser a obra a concurso que no entender do júri melhor promove o tema da conservação da natureza e da bio-diversidade.

O Prémio Polis foi atribuído ao filme “Atingido” do realizador Michael Trabitzsch (Alemanha, 2005/2006), por ter sido considerado o melhor a promover o tema da requalificação urbana e valorização ambiental.

O Prémio Antropologia Ambiental foi atribuído ao documentário “O Cavalo Operário” de Alain Marie (França, 2006) por ser a obra a concurso que melhor promove o tema da inserção do homem no seu quotidiano.

O Prémio Vídeo Não Profissional foi conquistado pelo filme “Muitchareia” de Uliana Duarte (Brasil, 2006).

O Prémio Camacho Costa foi para o filme “Giovanni e o Mito Impossível das Artes Visuais”, de Gabriele Gismondi & Ruggero Di Maggio (Itália, 2005).

O Júri Internacional presidido pelo Professor Fernando Catarino atribuiu ainda Menções Honrosas aos seguintes filmes: - “O Amendoim da Cutia” de Komoi Panará e Paturi Panará (Brasil, 2005); “Da Pele à Pedra”, de Pedro Sena Nunes (Portugal, 2005); “Feridas Atómicas” de Marc Petitjean (França, 2005).


O Júri da Juventude
atribuiu por sua vez os seguintes prémios:

“Grande Prémio” para o filme “Feridas Atómicas” de Marc Petitjean (França, 2005);
“Melhor Animação” para o filme de animação “49”, de Ichiro Iwano (Japão, 2006);
“Prémio Verde” para o filme “Uma Alquimia em Verde”, de Dave Dawson (Nova Zelândia, 2005);
“Melhor Curta metragem” para o documentário “Giovanni e o Mito Impossível das Artes Visuais”, de Gabriele Gismondi & Ruggero Di Maggio (Itália, 2005);
“Prémio Verdade Inconveniente” ao filme “Os Filhos da Montanha” de Juan S. Betancor (Espanha, 2005);
“Prémio Humanidade” ao filme “Os Refugiados do Planeta Azul” de Jean Philippe Duval e Heléne Choquette (França e Canadá, 2006);
Menções Honrosas para: “O Ataque do Tigre”, do realizador Sasha Snow (Russia, 2005); “Terras A Separam-se: Uma Saga Islandesa” de Zoltán Török (Hungria e Suécia, 2005); “Ouro Branco” de Sam Cole (Reino Unido, 2005); “H2O – Água à Venda”, de Leslie Frank (Alemanha, 2005) e “Ainda Há Pastores?” de Jorge Pelicano (Portugal, 2006).

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