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23.3.12

A voz humana

A quem interessar:
Sáb 24 Mar 22H00
A PARTIR DE "LA VOIX HUMAINE" [1930] DE JEAN COCTEAU:


«...Claro que é preciso desligar, mas custa muito...Sim. Ter a ilusão de estarmos abraçados um ao outro e de repente interpor caves, esgotos, uma cidade inteira entre nós...Lembras-te da Ivone, que não podia conceber como a voz passava através de um fio tão torcido? Pois tenho o fìo em volta do pescoço. A tua voz em volta do pescoço...»

18.5.07

A Voz Humana na Feira do Livro de Aveiro

Encenação do mítico e devastador monólogo escrito em 1930 por Jean Cocteau interpretado por Carolina Rodrigues, no papel de uma mulher que mantém ao telefone uma conversa atribulada, simultaneamente terna e dolorosa, com o seu antigo amante.

"...Claro que é preciso desligar, mas custa muito...Sim. Ter a ilusão de estarmos abraçados um ao outro e de repente interpor caves, esgotos, uma cidade inteira entre nós...Lembras-te da Ivone, que não podia conceber como a voz passava através de um fio tão torcido? Pois tenho o fìo em volta do pescoço. A tua voz em volta do pescoço..."

Dia 19, às 21:30

27.3.07

Dia Mundial do Teatro #5

Este fio é a única coisa que me liga ainda à nossa vida.................Anteontem à noite? Dormi. Deitei-me com o telefone.........................não, não. Levei-o para a cama............Claro, fui ridícula, mas se levei o telefone para a cama é porque ele, apesar de tudo, nos une ainda. Liga esta casa à tua casa e não te esqueças que me tinhas prometido falar. Imagina que mergulhei na confusão dos sonhos. A tua chamada transformava a campainha do telefone num som mortal e eu caía; depois, vi um pescoço branco que alguém estrangulava; depois ainda, achei-me no fundo de um mar que se parecia com o apartamento de Auteuil, ligada a ti por um tubo de escafandro e a suplicar-te que o não cortasses. Enfim, sonhos estúpidos quando se contam; mas o pior é que durante o sono eram demasiado vivos. Terrível, meu amor..................................................Porque tu me falas. Há cinco anos que vivo de ti, que és o ar que posso respirar, que levo o tempo à tua espera, a julgar-te morto quando te demoras, a morrer porque te julgo morto, a reviver quando entras e te vejo, a morrer com medo de partires. Neste momento, respiro porque me falas.

in A Voz Humana
Jean Cocteau

18.1.07

A Voz Humana

A Voz Humana de Jean Cocteau
encenada por Carolina Rodrigues

Quinta 18
22h no auditório do Mercado Negro (entrada livre)


Encenação do mítico e devastador monólogo escrito em 1930 por Jean Cocteau e aqui interpretado por Carolina Rodrigues, no papel de uma mulher que mantém ao telefone uma conversa atribulada, simultaneamente terna e dolorosa, com o seu antigo amante.

"..........................Claro que é preciso desligar, mas custa muito........................Sim. Ter a ilusão de estarmos abraçados um ao outro e de repente interpor caves, esgotos, uma cidade inteira entre nós..........................................Lembras-te da Ivone, que não podia conceber como a voz passava através de um fio tão torcido? Pois tenho o fìo em volta do pescoço. A tua voz em volta do pescoço...................."


Adenda: A encenação de "A Voz Humana" foi adiada para o próximo dia 23 de Janeiro.

29.11.06

Cocteau


Jean Cocteau, poête, écrivain, peintre a été le premier artiste à utiliser le phonogramme non comme un moyen de témoignage mais comme un véritable outil de création à part entière. Il Invente le théâtre sonore, qui donnera plus tard les dramatiques radiophoniques. Link

Temos estado a ouvir Cocteau a declamar La Toison d'Or, um poema retirado do seu livro Opera. Esta leitura foi gravada a 12 de Março de 1929. É acompanhada pela Orquestra de Jazz de Dan Parrish: Vance Lowrey no banjo, Dave Peyton na percussão, James Shaw no clarinete, Crickett Smith no trompete e Dan Parrish no piano.