Mostrar mensagens com a etiqueta Astor Piazzolla. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Astor Piazzolla. Mostrar todas as mensagens

6.6.07

BS #3 Jacinto Chiclana

aqui falei deste álbum


"Toda lectura implica una colaboración y casi una complicidad. En el Fausto, debemos admitir que un gaucho pueda seguir el argumento de una ópera cantada en un idioma que no conoce; en el Martín Fierro, un vaivén de bravatas y de quejumbres, justificadas por el propósito político de la obra, pero del todo ajenas a la índole sufrida de tos paisanos y a los precavidos modales del payador.
En el modesto caso de mis milongas, el lector debe suplir la música. ausente por la imagen de un hombre que canturrea, en el umbral de su zaguán o en un almacén, acompañándose con la guitarra. La mano se demora en las cuerdas y las palabras cuen­tan menos que los acordes.
He querido eludir la sensiblería del inconsolable “tango-canción” y el manejo sistemático del lunfardo, que infunde un aire artificioso a las sencillas coplas.
Que yo sepa, ninguna otra aclaración requieren estos versos."

in Para las seis cuerdas (Prólogo), Jorge Luis Borges, 1965


Señores, a Milonga de Jacinto Chiclana
pela voz de Jorge Luis Borges (clicar em "escuchar el poema")



Bónus:

- Borges por él mismo

- Homenagem de Astor Piazzolla a outro poeta argentino

A Evaristo Carriego

2.6.06

Jacinto Chiclana


Esta canção tirei-a de um dos meus álguns de eleição, BORGES & PIAZZOLLA - Tangos & Milongas, com direcção musical de Daniel Binelli e voz de Jairo.

A milonga Jacinto Chiclana é um tema simples, simples porque obedece ao espírito dos temas de Jorge Luis Borges. É uma milonga guitarrera, ou seja, o tipo de milonga improvisada. O encontro entre Borges e Astor Piazzolla foi mágico e inevitável. Desse conhecimento nasceu uma obra que é uma espécie de herança dos dois génios argentinos ao mundo.

(E se algum dia encontrar o dono desta voz, fujo com ele! :))



Me acuerdo. Fue en Balvanera,
En una noche lejana
Que alguien dejó caer el nombre
De un tal Jacinto Chiclana.

Algo se dijo también
De una esquina y de un cuchillo;
Los años nos dejan ver
El entrevero y el brillo.

Quién sabe por qué razón
Me anda buscando ese nombre;
Me gustaría saber
Cómo habrá sido aquel hombre.

Alto lo veo y cabal,
Con el alma comedida,
Capaz de no alzar la voz
Y de jugarse la vida.

Nadie con paso más firme
Habrá pisado la tierra;
Nadie habrá habido como él
En el amor y en la guerra.

Sobre la huerta y el patio
Las torres de Balvanera
Y aquella muerte casual
En una esquina cualquiera.

No veo los rasgos. Veo,
Bajo el farol amarillo,
El choque de hombres o sombras
Y esa víbora, el cuchillo.

Acaso en aquel momento
En que le entraba la herida,
Pensó que a un varón le cuadra
No demorar la partida.

Sólo Dios puede saber
La laya fiel de aquel hombre;
Señores, yo estoy cantando
Lo que se cifra en el nombre.

Entre las cosas hay una
De la que no se arrepiente
Nadie en la tierra. Esa cosa
Es haber sido valiente.

Siempre el coraje es mejor,
La esperanza nunca es vana,
Vaya pues esta milonga
Para Jacinto Chiclana.

10.12.05

BALADA PARA UN LOCO, de A.Piazzolla - H.Ferrer

Conhecia esta BALADA PARA UN LOCO na voz de Amelita Baltar. Mas esta é a versão de MARIANA AVENA. Mariana é sobrinha do maestro OSVALDO AVENA, guitarrista e compositor argentino. Actualmente vive no Brasil e foi num dos principais Teatros de S. Paulo que estreou El Exílio de Gardel. Esta canção fazia parte desse espectáculo.

16.4.05

The Grande Passion


Al Di Meola

O espírito criador acede então à alma, depois às almas e provoca uma aspiração, um impulso interior.
Wassily Kandinsky
in Gramática da Criação

O guitarrista de New Jersey, do Elegant Gypsy e de tantas outras fusões com a música latina, dedilha em The Grande Passion - World Sinfonia, este Double Concerto de Astor Piazzolla.


Double Concerto (5:55)
Astor Piazzolla
Al Di Meola, acoustic guitar (Roland GR 30-bandoneon) • Mario Parmisano, acoustic piano • Gilad, percussion • Toronto Orchestra, strings and woodwinds • Fabrizio Festa, conductor

31.12.04

Se eu fosse uma canção

A minha canção. Seria (quase) qualquer uma dos senhores que se seguem:
Mercedes Soza, Lila Downs, Angélique Kidjo, Inti illimani, Paco de Lucia, Vinicius, Jobim, Elis Regina, Caetano, Egberto Gismonti, Jacques Brell, Serge Gainsbourg, Serge Reggiani, Léo Ferré, Julien Clerc, Henri Salvador, Björk, Cat Stevens, Janis Joplin, Lou Reed, Randy Newman, Sting, Pink Floyd, Billie Holiday, Armstrong, Dizzy Gillespie, Gershwin, Cesária Evora, Miriam Makeba, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Jorge Palma, Sérgio Godinho, Madredeus,... (sim, é uma rica mistura!)
Sou absolutamente fiel a estes senhores há muitos anos. Às vezes farto-me de um, esqueço-o por um tempo, mas há sempre um dia em que acordo a cantar uma das suas canções e é urgente ir ouvi-lo.
No meu leque há mais alguns muito "bizarros" como a Magida. E agora também ando numa de Rodrigo Leão, Carla Bruni, Bénabar, Lhasa.
Falta apenas referir os das fotos. É uma preferência partilhada com o Jorge (E. Costello), a Coupon (Chico Buarque), o Pedro (Tom Waits) e o Barão d'Holbster (Piazzolla). A propósito, Barão, conheces um álbum de tangos & milongas do Piazzolla com textos do Jorge Luis Borges? Há lá uma milonga A Don Nicanor Paredes que faz as minhas delícias.
E não é que não goste de Tudo o que eu te dou do Abrunhosa! Ou que não tenha cantado o Atira o pau ao gato e não saiba de cor algumas das canções do Festival, ou não me tenha rido com Um dia de domingo (se é a que eu penso), mas...
A day in life dos Simple Minds, You are the one do Peter Hammil (será a que estou a trautear?), Safe n'wann dos Fingertips, Paranoid Android dos Radiohead, Star (?) e Lilac wine de Jeff Buckley tenho que ouvir para saber se conheço ou reconheço!
Boa música e outras boas coisas para o novo ano!

Astor Piazzolla