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9.2.06

Ota versus Alcochete


DISTÂNCIA AO MARQUÊS DE POMBAL
OTA
52km via Carregado, com complexos trabalhos de acesso
ALCOCHETE

42km via A12, “sem” obras importantes


ÁREAS DISPONÍVEIS - custos
OTA
– 1/3 SEM CUSTOS(BA2);2/3 COMPRADO/EXPROPRIADO A PARTICULARES
ALCOCHETE
– 5 VEZES MAIOR QUE O NECESSÁRIO SEM CUSTOS (propriedade do Min. Defesa Nacional/EMGFA)

IMPACTO VISÍVEL
OTA
DESTRUIÇÃO DE PAISAGEM HABITADA

DESTRUIÇÃO DE MEIOS DE VIDA E DE ÁREAS DE CULTIVO
DESTRUIÇÃO DE MATAS DE PINHEIRO, SOBRO E OUTROS
DESTRUIÇÃO DE VINHAS NUMA ÁREA VITIVINÍCOLA TRADICIONAL
BRUTALIZAÇÃO DE MAIS DE 10 LOCALIDADES NUM RAIO DE 10km
ALCOCHETE– NENHUMA DAS ANTERIORES

6.2.06

Perguntas sem resposta II


Este foi o relatório apresentado na sessão Lisboa 2017: Um Aeroporto Com Futuro, em que o primeiro ministro José Sócrates tornou pública a decisão relativa à localização do novo aeroporto. Trata-se de uma síntese dos "Estudos Preliminares de Impacte Ambiental" (coordenação do Dpto. de Ciências e Engenharia do Ambiente da FCT da UNL). O que ninguém compreendeu - e o estudo não explica - é porque se comparam apenas duas localizações, OTA e Rio Frio. Parece que na sala, apesar dos murmúrios, ninguém ousou fazer a pergunta óbvia: então, e Alcochete?

1.2.06

Perguntas sem resposta

Claus Richter


O novo aeroporto de Portugal. Rio Frio eliminado

Alex Flemming


"O novo Aeroporto de Lisboa está a ser estudado desde 1969, tendo sido colocadas 13 hipóteses de localização: Fonte da Telha, Portela, Montijo, Porto Alto, Rio Frio, Santa Cruz, Ota, Alcochete, Azambuja, Alverca, Granja, Tires e Marateca. Mais recentemente, no entanto, a dúvida era apenas entre Ota e Rio Frio.

A escolha recaiu na Ota. Rio Frio, segundo os peritos ontem ouvidos, teria maiores impactes ambientais negativos, nomeadamente na avifauna. No entanto, em ambas as localizações foram identificados impactes negativos nas componentes ruído, qualidade do ar, paisagem e uso do solo. Na Ota, o principal impacte negativo é ao nível da movimentação de terras, pressupondo a remoção de 47 a 48 milhões de metros cúbicos, de acordo com Artur Ravara, da Parsons. Ota fica a 45 Km e Rio Frio a cerca de 20 quilómetros.
(...)
No estudo dos impactes com a avifauna, o «risco de colisão [das aves com as aeronaves] é superior em Rio Frio, devido aos voos locais e migratórios», havendo, por isso, «necessidade da adopção de medidas para redução dos movimentos das aves com as consequentes conflitualidades dessas medidas com a conservação da zona. O sobrado na zona de Rio Frio foi outra questão salientada como tendo impacte negativo. A discussão, ontem, em torno de Rio Frio centrou-se nas questões ambientais, não havendo estudos de viabilidade económica para Rio Frio. Ambientalmente, «em Rio Frio a sustentabilidade ambiental não era garantida», diz-se. Rio Frio implicava também a transferência do Campo de Tiro de Alcochete. Mário Lino diz mesmo não poder ressuscitar a opção Rio Frio, sob pena de levar à recusa de financiamento comunitário."

Jornal de Negócios, 25/11/05

Ota versus Rio Frio


Opinião enviada por um piloto:

A Ota é desmesuradamente caro pelas adaptações que o acesso e o terreno exigem

O Rio Frio não

A Ota está num buraco alagável, rodeado de quintas, lagoas e serranias
O Rio Frio é campo, plano e desobstruído

A Ota é longe, sem acessos e não aproveita infraestruturas porque não as há
O Rio Frio é mais próximo, tem auto-estrada e rentabiliza a Ponte Vasco da Gama

A Ota tem nevoeiros mais frequentes que Lisboa e que ‘fecham’ a zona dias inteiros
O Rio Frio não

A Ota foi lançada em 1982 pelo João Cravinho sem que se saiba ou ele diga porquê
O Rio Frio já era projecto e passou a ser cuidadosamente ignorado e apagado

A Ota não é necessária nem urgente
O Rio Frio também não!

O VOLUME DE CARGA E PASSAGEIROS EM LISBOA DECRESCEU E O AEROPORTO DA PORTELA ESTÁ LONGE DE SATURAR MESMO SEM AMPLIAÇÕES OU ANEXOS LOCAIS OU EM ALVERCA

COMO É POSSÍVEL QUE SE IMPINJA, AOS CIDADÃOS DE UM PAÍS EM FALÊNCIA, UM AEROPORTO, AS ESTRADAS DE ACESSO, O RAMAL DE UM ANUNCIADO TGV, A PREPARAÇÃO DOS TERRENOS DE PERFIL E CONSTITUIÇÃO DESFAVORÁVEIS, O BRUTAL DESFIGURAR DA PAISAGEM, AS EXPROPRIAÇÕES, OS INCÓMODOS CAUSADOS À POPULAÇÃO LOCAL, ETC.?

COMO É POSSÍVEL QUE UM PAÍS INTEIRO QUE NÃO PRECISA DE UM NOVO AEROPORTO E VAI PAGAR DE VÁRIAS FORMAS TODA A OBRA DE VIABILIZAÇÃO DA ÁREA QUE A FORÇA AÉREA ABANDONOU POR FALTA DE CONDIÇÕES, ACEITE CALADO A MONUMENTAL FRAUDE QUE LHE IMPÕEM?

31.1.06

OTA


. Parte propriedade do Estado - Ex-Base Aérea 2
. Terrenos adjacentes privados

1. ZONA HABITADA, PANTANOSA E CERCADA DE RELEVOS (Serra Montejunto e colinas próximas)
2. SOLO EXIGE COMPLEXA PREPARAÇÃO

3. EXIGE O ARRASAMENTO DE COLINAS, O ENCHIMENTO DE ZONA ALAGADIÇA E O DESVIO DE DOIS CURSOS DE ÁGUA

4. DISTANTE 45km DE LISBOA

5. DIFÍCIL ACESSO A LISBOA EM MANHÃS DE 2ª FEIRA, REGRESSO DE FDS, ETC

6. DEMORAS POR CONHECIDA ELEVADA SINISTRALIDADE NA A1 ENTRE LISBOA E O Km 40

30.1.06

Ota. localização


Para saber onde pretendem instalar o novo aeroporto de Portugal-Lisboa, na sua próxima passagem pela A1:

1 - se for para norte olhe para a esquerda e em frente, a partir do km 35 (Vale do Rio Ota) - é ali, naquela baixa polvilhada de morros e povoações e com a Serra de Montejunto ao fundo;

2 - se vier para Sul, comece a olhar para a direita e para trás um pouco depois da Área de Serviço de Aveiras ou, melhor, a partir do km 40 - lá está a mesma baixa alagável, no meio dos morros que se encostam à A1. Não foi por acaso ou leviandade que a Força Aérea deixou de voar a partir daquele buraco!


PS: a ausência de comentários no post anterior significa concordância com a decisão do governo?

Ota versus Alcochete

Alex Flemming


A decisão já foi tomada mas continua a ser difícil compreender. Os dados seguintes foram-me enviados por um piloto. Se alguém conseguir contra-argumentar de forma objectiva, eu vou agradecer.

Os Aeroportos costumavam ser vistos em altiplanos!
Eventualmente, em planícies...

Ora, em Portugal querem pôr o Aeroporto Internacional de Lisboa encravado num buraco alagável, cercado de morros e serranias e numa zona de nevoeiros frequentes e persistentes. Em Novembro passado estamparam-se 80 e tal carros em cadeia naquela zona, um dos troços de mais elevada sinistralidade da A1!
Eis a ‘qualidade’ do local e do acesso à Ota.

De 20 aeroportos que servem grandes cidades europeias, apenas 3 estão a mais de 40km do centro urbano - Oslo, Gatwick e Estocolmo, todos com bons acessos. Serão 4 se contarmos com a Ota, a 50km de Lisboa, pela A1 e à custa de inúmeras e dispendiosas obras para lá chegar – pontes, viadutos, desvios, aterros, desaterros, etc.

E a ex-Base Aérea e outras edificações que têm que ser demolidas e removidas?
E as povoações próximas e adjacentes?
E os pinhais e quintas e casais que terão que desaparecer?
E as vinhas?
E as vistas?
Trata-se de uma zona povoada e activa! Como iria ser reconfigurada?
Não há, na Ota, nem a fraca ocupação demográfica nem as vantagens da vastidão plana e desobstruída que se encontram em Alcochete e quem lá mora não quer aeroporto nenhum ali! E quem lá não mora também não, porque é longe e fora de mão!

IMPLANTE-SE O PROJECTO ANUNCIADO NO CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE QUE POUCO OU NENHUM USO TEM.

SÃO VANTAGENS
1. está a menos de 30km de Lisboa
2. tem acesso ágil pela A12 e Ponte Vasco da Gama
3. é propriedade do Estado Português e vai ocupar 20% (1700ha) da área disponível (7500ha)
4. é uma zona sem localidades próximas, seca, plana, desobstruída, sem custos adicionais de preparação e sem qualquer outro impedimento oneroso

SERIA INCONVENIENTE
1. ser muito menos rentável para quem constrói ou manda construir?
2. ser menos susceptível de ‘permitir’ atrasos e derrapagens orçamentais (ie. ganhos acrescidos para investidores e construtores)?
3. impedir o desvio de capitais para investidores-especuladores, prejudicando as intenções de João Cravinho que, em 1982, ‘inventou’ a Ota?
4. poder dispor do dinheiro poupado e, simplesmente, utilizá-lo na renovação de serviços ou no desenvolvimento de outros projectos de mais claro benefício público?

Distância em Km até ao Centro das cidades



Aeroportos de:


Moscovo, 34
Atenas, 33
Belfast, 30
Roma, 26
London 24
Paris Roissy, 23
Praga, 20
Helsinquia, 18
Viena, 15
Amsterdão, 15
Paris Orly, 14
Madrid, 13
Glasgow, 13
Frankfurt 12
Zurique 12
Ota, 50