2.8.06

Cuidado com a doçura das coisas III

Meia hora depois Henri atravessou o prado. Estava um pouco triste e tinha pressa de reencontrar Catherine e de dormir junto ao seu corpo. Empurrou a porta de entrada, tirou as botas, colocou-as atrás da porta, acendeu a luz, e quase tropeçou no corpo nu de Catherine que estava deitada na escada, de olhos fixos no vazio.
- É a minha pateta que aqui está? - perguntou com uma voz que ocultava mal o medo que sentia, sentando-se com cuidado no degrau ao lado da cabeça dela. O que é que está aqui a fazer, assim, sozinha?
(...)
Levantou-a suavemente, ela fechou os olhos e deu-lhe a morder o punho, que ia empurrando e esmagando o nariz dele como um sinal de aviso, enquanto ele subia rapidamente a escada com o seu fardo.
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