Pronto, já vi The Da Vinci Code, tinha que ser! Mas, e falo sobretudo para quem gostou de ler o livro, passávamos todos muito bem sem este filme (e melhor ainda sem uma nova onda de quinhentos mil artigos sobre o Código Da Vinci).
Ron Howard não recria a história criada por Dan Brown, revela-a.
Ao filme falta intensidade, mistério, suspense, "pica"! E depois... não senti química nenhuma entre Tom Hanks-Robert Langdon e Audrey Tautou-Sophie Neveu. As cenas no Louvre poderiam ser mágicas, não são. O ambiente do filme poderia ser "negro", "ritualista", não é. Silas (Paul Bethany) poderia assustar-nos ou impressionar-nos, mas habituamo-nos aos olhos translúcidos que observamos logo nas primeiras imagens. Howard preserva a nossa imaginação, não nos dá qualquer hipótese de resolvermos um enigma, e também nos poupa ao horror, arriscando apenas uns minutos de suplícios (com a autoflagelação de Silas). As imagens passam por nós a um bom ritmo mas não retemos nenhuma! Falta belo. Falta emoção. E, pecado, a sequência de deduções que nos deslumbrou no livro chega a tornar-se risível no filme.
A Opus Dei pode descansar! Se o livro "convenceu" alguns, o filme, esse, nunca será levado a sério... o que lamento, porque adoro a teoria do sagrado feminino! ;)
Ron Howard não recria a história criada por Dan Brown, revela-a.
Ao filme falta intensidade, mistério, suspense, "pica"! E depois... não senti química nenhuma entre Tom Hanks-Robert Langdon e Audrey Tautou-Sophie Neveu. As cenas no Louvre poderiam ser mágicas, não são. O ambiente do filme poderia ser "negro", "ritualista", não é. Silas (Paul Bethany) poderia assustar-nos ou impressionar-nos, mas habituamo-nos aos olhos translúcidos que observamos logo nas primeiras imagens. Howard preserva a nossa imaginação, não nos dá qualquer hipótese de resolvermos um enigma, e também nos poupa ao horror, arriscando apenas uns minutos de suplícios (com a autoflagelação de Silas). As imagens passam por nós a um bom ritmo mas não retemos nenhuma! Falta belo. Falta emoção. E, pecado, a sequência de deduções que nos deslumbrou no livro chega a tornar-se risível no filme.
A Opus Dei pode descansar! Se o livro "convenceu" alguns, o filme, esse, nunca será levado a sério... o que lamento, porque adoro a teoria do sagrado feminino! ;)
2 comentários:
Que Pena! :( Adorei o livro e tinha esperança de gostar do filme, mas já ouvi tanta critica... O livro tinha tudo para ser bem passado para cinema.
Beijinhos! ;)
Penso exactamente o mesmo. O que nos agarra no livro (o mistério, as deduções, o não saber o que vai acontecer a seguir) desaparece no filme. Tudo demasiado rápido e imediato... :|
Enviar um comentário