2. Houve uma altura em que por razões profissionais lidava bastante com franceses e este texto fez-me lembrar esse tempo, de como "eles" viam os "portugas". Como Cachorrinhos. Obedientes, generosos (social e profissionalmente), sem fazer ondas, mas a necessitar de supervisão constante, pois, coitados, não sabem tomar conta de si.
Talvez esteja a ser cruel. Talvez.
Kimikkal
3. Ainda não li, mas julgo que o José Gil aborda também esta perspectiva da nossa Portugalidade, este nosso sentimento de inferioridade, de menoridade perante os outros.
Não posso dizer que conheço o Mundo, mas tive a sorte de já ter estado noutras pátrias, e confesso que houve algumas em que me senti muito menos estrangeiro do que me senti em Lisboa inicialmente.
Ser Português é também cada vez mais complexo, ou não terá um adolescente de 15 anos de Lisboa, ou Porto - que ouve I-pod, está na net 3 horas por dia a sacar mp3 de um grupo americano, para depois à noite ir ver o último filme do tim burton - muito pouco haver com um idoso do interior transmontano.
Quais são os traços, os símbolos, a linguagem que os une? O que os torna semelhantes?
Não terá um jovem cosmopolita de 15 anos, de barcelona, de NY, Paris, Buenos Aires, etc. muito mais identidade com o nosso Português?
Estes traços de nacionalidade não estarão cada vez mais diluídos com a globalização?
Ex-Solteirão
Talvez esteja a ser cruel. Talvez.
Kimikkal
3. Ainda não li, mas julgo que o José Gil aborda também esta perspectiva da nossa Portugalidade, este nosso sentimento de inferioridade, de menoridade perante os outros.
Não posso dizer que conheço o Mundo, mas tive a sorte de já ter estado noutras pátrias, e confesso que houve algumas em que me senti muito menos estrangeiro do que me senti em Lisboa inicialmente.
Ser Português é também cada vez mais complexo, ou não terá um adolescente de 15 anos de Lisboa, ou Porto - que ouve I-pod, está na net 3 horas por dia a sacar mp3 de um grupo americano, para depois à noite ir ver o último filme do tim burton - muito pouco haver com um idoso do interior transmontano.
Quais são os traços, os símbolos, a linguagem que os une? O que os torna semelhantes?
Não terá um jovem cosmopolita de 15 anos, de barcelona, de NY, Paris, Buenos Aires, etc. muito mais identidade com o nosso Português?
Estes traços de nacionalidade não estarão cada vez mais diluídos com a globalização?
Ex-Solteirão
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