Deus enrolava-nos vagarosamente
para acabarmos entre os seus dedos.
A esse seu prazer chamou tempo
e onde havia dor nasciam cigarros.
Pensou no fogo como sendo belo
de modo a morrermos maravilhados.
in O Tabaco de Deus, Cotovia, 2002
para acabarmos entre os seus dedos.
A esse seu prazer chamou tempo
e onde havia dor nasciam cigarros.
Pensou no fogo como sendo belo
de modo a morrermos maravilhados.
in O Tabaco de Deus, Cotovia, 2002
Para além de O Tabaco de Deus, Paulo José Miranda já publicou A Voz Que Nos Trai (Primeiro prémio Teixeira de Pascoaes em 1997) e A Arma Do Rosto, livros de poesia, e Um Prego No Coração (1998), Natureza Morta (Primeiro prémio José Saramago Prize em 1999), Vício (2001) e O Mal (2002), em ficção.
O formato da sua nova obra é-nos familiar. Acede-se através de um link, este. Deixem-se balançar entre cartas, naveguem. O coração gasta-se mas também se regenera.
Adenda: Paulo José Miranda é também um dos convidados do Forum de George Cassiel.
O formato da sua nova obra é-nos familiar. Acede-se através de um link, este. Deixem-se balançar entre cartas, naveguem. O coração gasta-se mas também se regenera.
Adenda: Paulo José Miranda é também um dos convidados do Forum de George Cassiel.
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