Programa do Governo para a área da cultura:
«A pertença a uma rede não é uma simples formalidade. Deve estar dependente da avaliação cuidada e regular do cumprimento de obrigações de serviço público, entre as quais se conta, sem dúvida, a formação de públicos. Por isso, todos os equipamentos dependentes do Ministério da Cultura e todos os equipamentos integrados em redes nacionais devem proporcionar programas educativos, dirigidos aos diferentes públicos, quer se trate de crianças, jovens, adultos ou cidadãos seniores.»
«A pertença a uma rede não é uma simples formalidade. Deve estar dependente da avaliação cuidada e regular do cumprimento de obrigações de serviço público, entre as quais se conta, sem dúvida, a formação de públicos. Por isso, todos os equipamentos dependentes do Ministério da Cultura e todos os equipamentos integrados em redes nacionais devem proporcionar programas educativos, dirigidos aos diferentes públicos, quer se trate de crianças, jovens, adultos ou cidadãos seniores.»
Público:
«Ainda hoje, durante os discursos de abertura, Joe Berardo deverá anunciar isto: que todos os funcionários públicos portugueses, tal como os sócios de qualquer clube de futebol da primeira liga, terão entrada livre até Dezembro. Serão parte dos 400 mil visitantes que o museu espera fazer por ano.
"Ninguém vai poder dizer que não vem ao museu por falta de dinheiro", dizia na semana passada Joe Berardo.»
A decisão profundamente pedagógica de Joe Berardo resultou comigo. Vou já inscrever-me num clube de futebol. Sabemos como os portugueses se interessam pouco pelo desporto-rei e convinha mesmo que, finalmente, aparecesse um homem capaz de gratificar e conferir estatuto àqueles que com tanto sacrifício pagam as quotas nos seus clubes de eleição. Era triste se ele se tivesse lembrado de premiar os associados de qualquer biblioteca da Rede Pública de Bibliotecas, ou os cineclubistas, ou os "Amigos" dos museus e teatros municipais de todo o país! Os museus de arte contemporânea não devem estabelecer relações com actividades que só interessam a meia dúzia de pseudo-intelectuais e a uma minoria de estudantes! Além de que os Ministérios da Educação e da Cultura já têm o seu Plano Nacional de Leitura, a música já foi inserida nas escolas do 1º Ciclo como AEC obrigatória, etc., etc., e quaisquer outras formas de associativismo são marginais! Sinceramente, o Joe Berardo é magnânimo!
«Ainda hoje, durante os discursos de abertura, Joe Berardo deverá anunciar isto: que todos os funcionários públicos portugueses, tal como os sócios de qualquer clube de futebol da primeira liga, terão entrada livre até Dezembro. Serão parte dos 400 mil visitantes que o museu espera fazer por ano.
"Ninguém vai poder dizer que não vem ao museu por falta de dinheiro", dizia na semana passada Joe Berardo.»
A decisão profundamente pedagógica de Joe Berardo resultou comigo. Vou já inscrever-me num clube de futebol. Sabemos como os portugueses se interessam pouco pelo desporto-rei e convinha mesmo que, finalmente, aparecesse um homem capaz de gratificar e conferir estatuto àqueles que com tanto sacrifício pagam as quotas nos seus clubes de eleição. Era triste se ele se tivesse lembrado de premiar os associados de qualquer biblioteca da Rede Pública de Bibliotecas, ou os cineclubistas, ou os "Amigos" dos museus e teatros municipais de todo o país! Os museus de arte contemporânea não devem estabelecer relações com actividades que só interessam a meia dúzia de pseudo-intelectuais e a uma minoria de estudantes! Além de que os Ministérios da Educação e da Cultura já têm o seu Plano Nacional de Leitura, a música já foi inserida nas escolas do 1º Ciclo como AEC obrigatória, etc., etc., e quaisquer outras formas de associativismo são marginais! Sinceramente, o Joe Berardo é magnânimo!
P.S.: Ele até podia só ter pensado nos benfiquistas, mas não... Pensou em todos!
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