22.4.07

Bureau de vote


Hoje fui ao "bureau de vote" do consulado francês no Porto. Primeira surpresa: no corredor estavam expostos os cartazes oficiais da campanha dos 12 candidatos. Em cima de cada cartaz, o "número de lista". Fixei o de Sarkozy, número 12, quase escondido atrás de uma porta. Uns segundos antes de votar, os franceses podem olhar a galeria de candidatos presidenciais e ler as ideias-força de cada um, uma última vez.

Segunda surpresa: não existe um boletim de voto com a lista de candidatos. Em vez disso, depois de se identificar, cada eleitor dirige-se a uma mesa onde estão expostos grupos de pequenos cartões com os nomes dos candidatos; recolhe um cartão por candidato, vai à cabine de voto e mete num envelope o cartão com nome do candidato que quer ver eleito (guardando para si os restantes cartões).

Enfim, que desperdício de papel! E, num "bureau de vote" mais concorrido, a mesa com os cartões deve ficar num caos em dois tempos!

Por outro lado, nós portugueses, somos ou não paranóicos no que respeita à presença de propaganda? "A propaganda eleitoral é expressamente proibida no dia da votação e no dia imediatamente anterior, assim como não é permitido qualquer meio de propaganda dentro dos edifícios onde funcionem as assembleias ou secções de voto e, fora deles, até a uma distância que varia entre os 500 e os 50 metros, consoante a lei eleitoral de que se trate." (ver CNE)

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