29.1.07

Mkt do livro #6


A promoção dos livros via internet aumenta em larga escala. Este canal permite maior fluidez na troca de informações, pelo que os editores têm todo o interesse em fomentar, e também em auscultar, as conversas dos leitores e potenciais leitores internautas. Mais de 50% dos livros são comprados por conselho de familiares, amigos ou conhecidos, e agora, uma elevada parte desses influenciadores residem na net. Em 2004, segundo os dados do estudo que a APEL encomendou à Quantum, 25% dos leitores de livros - com internet em casa ou no trabalho, procuravam informações sobre livros na internet.

Atento a essa realidade, Javier Celaya, editor e responsável de comunição do Grupo DosDoce de Comunicación, criou uma revista on line que nació en marzo de 2004 con el propósito de convertirse en un nexo entre todos los profesionales del sector de la comunicación, ya sean periodistas, responsables de comunicación institucional y empresarial, y el público en general interesado en la interacción entre la comunicación, el arte y la literatura. (...) Durante sus dos primeros años la revista ha publicado más de 100 artículos de opinión sobre el impacto de la cultura de masas en la sociedad, la pérdida de credibilidad de los medios de comunicación, la responsabilidad social de las empresas y el impacto de las nuevas tecnologías en el sector cultural, entre otros. Por otra parte, ha elaborado cerca de 300 reseñas de libros de reciente publicación.(link)

Mais recentemente, constatando o papel cada vez mais importante da internet como canal de informação e opinião dos seus leitores, a DosDoce lançou o Buscador Cultural que rastreia os conteúdos de mais de 150 blogues e de outros media digitais que normalmente publicam crítica literária, assim como o Agregador Cultural, com 50 blogues culturais, e que visa facilitar a tarefa de gestão da informação aos editores.

Saímos definitivamente do modelo piramidal de produção de informação, em que as estratégias de comunicação editoriais assentavam na produção de informação dirigida aos media tradicionais (notas de imprensa, envio de exemplares, entrevistas), para um modelo que contempla a ampla participação dos leitores e potenciais leitores na formação de uma opinião sobre o livro. Toda a informação produzida pelo editor deve ter um formato digital que facilite a divulgação. Uma das consequências da Web 2.0, ou da possibilidade dos usuários da rede poderem criar conteúdos, é também esta: já obrigou as empresas a rever as suas estratégias de comunicação. Como/quem pode/deve orientar depois o utente da web, de forma a que ele não se perca na maré de informações, é outra questão.

Sem comentários: