Os vectores de intervenção, que em parte decorrem da aplicação do programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (ACD), centram-se na assistência alimentar; educativa; sanitária; empowerment; geração de rendimento próprio; educação para o desenvolvimento, desenvolvimento humano e ajuda humanitária e de emergência.
26.7.10
HELPO: Workshop de formação para voluntários internacionais
Os vectores de intervenção, que em parte decorrem da aplicação do programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (ACD), centram-se na assistência alimentar; educativa; sanitária; empowerment; geração de rendimento próprio; educação para o desenvolvimento, desenvolvimento humano e ajuda humanitária e de emergência.
16.1.10
Haiti
11.3.09
Afinal que mundo é este?

30.4.08
Rio de Paz

A violência no Brasil mata mais do que qualquer doença epidémica. Por isso respeito tanto as iniciativas do Movimento RIO DE PAZ. Uma das activistas viveu muitos anos em Portugal e é uma daquelas pessoas que nunca esquecemos. Quando estive no Rio de Janeiro (já faz tanto tempo!), tive oportunidade de a rever. Lembro-me de falarmos sobre segurança. Os portugueses estranham a necessidade de gradeamentos bloqueando as entradas dos prédios, ou a ideia de não poder viajar com a janela do carro aberta! Um simples passeio no Rio, a pé ou de automóvel, implica um risco (elevado) de assalto com violência. A certa altura, um amigo dela, carioca, disse: "a gente se habitua". Fiquei na dúvida. É verdade que o ser humano se adapta a todas as situações e até acredito que, felizmente, todos conhecemos mal os nossos limites, até onde conseguimos resistir em situações de adversidade ou dor. Mas banalizar a violência, integrá-la sem resistência no nosso quotidiano, é acéfalo.
Este Movimento RIO DE PAZ decidiu resistir e combater - se não o flagelo, pelo menos a apatia. Têm organizado acções carregadas de simbolismo que lembram os mortos e evidenciam o carácter massivo do fenómeno. Neste momento, estão também empenhados em criar redes de apoio psicológico para os familiares das vítimas.
Essa minha amiga chama-se Simone Villas Boas e eu sinto orgulho e comoção por a ver (e sentir) tão envolvida nessa batalha. Ela tem um blogue, [correio electrônico], que reflecte as suas preocupações sociais. Alguém me dizia que reflectir sobre o tecido urbano e social implicava vários tipos de conhecimento erudito mas, sobretudo, um enfoque na ecologia da alma. Simone é a minha ecologista da alma preferida. Já agora, vejam-na aqui e aqui. O mote: «Via Crucis - O Aterro do Flamengo amanheceu com duas mil cruzes brancas simbolizando o número de mortos por assassinato neste ano».
15.4.08
3.10.07
Outra causa de todos
"Reserve já um destino de sonho para uma criança"
A minha amiga V. apadrinhou Penicela, um rapazinho moçambicano de aproximadamente 8 anos. Para esse fim ela põe de parte, todos os anos, 252 euros. A quantia, como ela diz, não pagaria sequer uma mensalidade em muitas escolas portuguesas. Contudo, para o Penicela, esse valor pode ser a garantia de um futuro com melhores oportunidades. Não existe nenhum motivo para não nos juntarmos a ela nesta causa. São várias as modalidades de colaboração:
1. Sustento Completo
mensal (21 €) trimestral (63 €) anual (252 €)
2. Sustento Escolar
mensal (13 €) trimestral (39 €) anual (156 €)
3. Sustento colectivo "adopte uma Turma"
trimestral (26 €) anual (104 €)
Sozinhos, com amigos ou com colegas de trabalho, facilmente podemos reunir esse valor, apadrinhando uma criança necessitada ou apoiando uma turma. No site do CCS, é possível aceder a mais informação e saber endereços/telefones de forma a entrar em contacto directo com o Centro se o desejarem.
Eu creio que é por inércia que pouco ou nada fazemos no sentido de sermos mais solidários - e depois sentimo-nos frustados. Desta vez parece-me simples vencer essa inércia. Apadrinhem um menino ou uma menina! Dai a conhecer este Projecto! Como diz a V., uma pessoa apenas pode fazer a diferença. mas podemos ser muitos, não acham ?
Comecem agora!
8.6.06
Casa da Criança de Tires - Pedido de Ajuda

Av. Amália Rodrigues nº 23
2775 São Domingos de Rana
telefone: 21 445 68 02
mailto:casadacrianca@mail.telepac.pt
Nós somos: a Maria (5 anos), o Vasco (5 anos), a Magda (9 anos), o Elson (7 anos), a Elisabete (8 anos), a Catarina (11 anos), o Guilherme (4 anos), a Catarina (7 anos), o Sebastião (4 anos), Tatiana (3 anos) e o Edmilson (8 anos). Vivemos todos juntos numa casa muito grande e cheia de magia que se chama “Casa da Criança”. Esta casa situa-se em Tires, frente ao aeródromo e junto das nossas mães que estão no Estabelecimento Prisional de Tires.
A Fundação Champagnat (IPSS com sede em Lisboa) é a nossa grande madrinha, que com o Ministério da Justiça e a Câmara Municipal de Cascais, transformaram este sonho em realidade. Mas como somos muitos, às vezes precisamos de algumas ajudas e é por isso que vos estamos a escrever. Muitos beijinhos dos meninos da Casa da Criança.
O que estamos a precisar:
- Obras de remodelação para a nossa Casa
- Troca de carrinha de 9 lugares
- Carro de 5 lugares
- Materiais de psicologia
- Materiais para sessões de Musicoterapia
- Manutenção mensal e reestruturação do jardim
- Parque infantil
- Polivalente prefabricado
- Projecto de remodelação da Sala de jantar e gabinete
- Reestruturação das cómodas dos quartos
- Donativos monetários
- 12 baús de madeira para guardarmos os nossos segredos
- Molduras do IKEA só com vidro (diferentes tamanhos) para as paredes ficarem mais coloridas com os nossos desenhos e fotografias
- Uma televisão
- Filmes em DVD
- Resmas de folhas brancas A4 para impressora
- Cartuchos para impressora HP PSC 1410
- Toalhas para banho coloridas
- Alimentos (leite, iogurtes, sumos, bolachas, salsichas, congelados,...)
- Meias, collans, cuecas, calçado, pijamas de Verão e de Inverno, camisolas interiores
- Produtos de higiene
- 1 berbequim, chaves de fendas, chaves de porcas, chave philips, busca-pólos, extensão eléctrica(rolo com 4 fichas)
- Muitos Amigos
As transferências deverão ser efectuadas para o NIB: Fundação Champagnat 007 0030 0004040000106, telefonando ou mandando mail com nome completo, morada, contribuinte, valor do donativo e banco pelo qual fez a transferência para ser-lhe enviado o respectivo recibo.
Actualizado a 02 de Junho de 2006.
Antes de fazer a sua entrega, entre em contacto com a Casa para combinar o melhor dia e a melhor hora para fazer a sua entrega. Obrigada!
E se nos organizássemos para satisfazer a maior parte destes pedidos?
Individualmente ou em grupo, até onde poderíamos ajudar? Não querem propôr um donativo ou organizar uma colecta nas empresas onde trabalham? Quem pode disponibilizar os materiais/serviços requeridos?
19.5.06
Palhaços sem Fronteiras





11.3.06
4.3.06
Nuno Cabruja
Entretanto, adiram a esta ideia (mas qualquer dia serve para se mobilizarem nos vossos locais de trabalho) ou a esta (atenção, a data foi alterada para 6 de Maio).
24.2.06
Nuno Cabruja
Entretanto, adiram a esta ideia (mas qualquer dia serve para se mobilizarem nos vossos locais de trabalho) ou a esta (atenção, a data foi alterada para 6 de Maio).
Rita

José Fortuna - Grupolis Transitários, Lda - Rua do Castanhal, Nº29 - Zona Industrial da Maia 1 - Sector II - 4475-122 Gemunde - Portugal - Tel: +351 229 470 290 Fax: +351 229 966 718 - jfortuna@grupolis.pt - www.grupolis.com
17.2.06
Novo post-chat
O email acabava assim: a vida poderá ter mais sentido se esta roda se agigantar até o Nuno poder finalmente andar. Vamos a isso!
18.11.05
17.11.05
16.11.05
21.9.05
Viagens contra a Indiferença II

Em 1981, o Irão estava em guerra com o Iraque. Fernando Nobre integrou uma delegação da MSF que, no Irão, foi recebida pelo Ayatollah Khomeini. Este é um fragmento do seu diário da viagem.
Irão - 1981
(...)28 de Fevereiro
23:00 - Esta tarde às 15:00 a nossa delegação foi recebida em audiência oficial pelo Ayatollah Khomeini, líder supremo da revolução islâmica iraniana. Tal honra foi sem dúvida devida ao facto de sermos a primeira delegação ocidental a chegar ao Irão após a recente libertação dos reféns norte-americanos da Embaixada norte-americana em Teerão. De relembrar que esses reféns ficaram presos na Embaixada e em outros locais, mais de um ano e que foram apenas libertados no próprio dia do fim do mandato do Presidente Carter e da tomada de posse do Presidente Reagan. Tal facto deu-se a 20 de Janeiro de 1981, a saber pouco mais de um mês antes da nossa chegada a Teerão. Tudo isto explica o acolhimento extremamente caloroso e oficial a que tivemos direito no aeroporto, assim como as atitudes amigáveis e respeitosas com que temos sido brindados desde que chegámos a Teerão. Durante a audiência o Ayatollah Khomeini mostrou-se extremamente seráfico, silencioso, trocando poucas palavras connosco, estando mais à escuta do que falando ele próprio. Inteira-se do porquê da nossa estadia no Irão (...) Perante as dificuldades enfrentadas no Sul pelo povo iraniano em guerra com o Iraque, estávamos lá apenas como equipa médica para prestar o apoio possível. O seu olhar, sob espessas sobrancelhas, é intenso e tem o brilho e o fulgor daqueles que se crêem investidos de uma missão sobrenatural. É de certeza um místico, mas também um condutor de homens implacável. Sente-se nos seus seguidores, presentes na sala, uma deferência absoluta. A sala está toda coberta de tapetes e ele, como nós todos, está sentado sobre almofadas. Estamos perante um Califa com poder absoluto. É o Imã.
(...) tenho muitas dúvidas de que o Irão pós-Xá seja menos sofredor do que foi durante a ditadura do Xá, mesmo com a sua polícia política, a então temível Savak. Nesse mesmo dia à tarde visito o Bazar de Teerão que é fabuloso de gente, de mercadorias (das frutas aos tapetes), de cores, cheiros e sons. A ambiência em Teerão é de revolução com todas as mulheres trajadas a rigor, com o seu chador negro, com fotografias do Ayatollah Khomeini por todo o lado, não só nos edifícios oficiais mas também nos hotéis e em edifícios particulares.(...)
Fernando Nobre
Viagens contra a Indiferença, pp 33-34
Temas e Debates Ed.
20.9.05
Viagens contra a Indiferença


Vou voltar a Fernando Nobre e à AMI. Mas por agora, fiquem com este extracto:
Iraque - 1995
(...)22 de Dezembro
5:30 - Partida de Bagdad. O táxi chegou 30 minutos atrasados. O carro e o condutor parecem-me correctos.(...) A auto-estrada que vai de Bagdad à fronteira de Rwesheid atravessa toda a zona desértica. Muitos camiões: esta estrada é a verdadeira aorta do Iraque. Se a cortassem o país morreria. Pelo caminho existem uns 10 a 15 checkpoints de controle da polícia. Os militares parecem estar a passar dificuldades. Por vezes fazem abrir a mala do carro, por vezes não, mas quase sempre fornecemos-lhes cigarros... Parece o Zaire. (...) aceitei dar boleia a um iraquiano (...) Parecia uma figura bíblica. Não nos esqueçamos de que os árabes, como os judeus, são semitas e daí as línguas árabe e hebraica pertencerem ao mesmo grupo linguístico semítico. Daí poder afirmar-se com justiça e propriedade que o Sr. General Sharon, em 1982, nos massacres de Sabra e Chatila, teve atitudes e comportamentos anti-semitas repugnantes.
(...)
O Sr. Khouri, depois de me pedir desculpa em nome do povo árabe, chamou um dos seus criados, deu-lhe ordem para afastar o sofá e qual não foi o meu espanto quando, após o criado ter enrolado um belo tapete que estava aos meus pés, um autêntico persa de seda, mo entregou pedindo mais uma vez desculpa s pelo sucedido e dizendo-me que o tapete que me oferecia valia de certeza 50 vezes mais do que os tapetes que me tinham sido roubados.
(...)
1. O rei Hussein da Jordânia é outro ditador e está, como sempre esteve, contra o Iraque. (...)
2. Não vale a pena enviar medicamentos para cá pois as exigências são mais que muitas na medida em que três ministérios estão envolvidos na questão das autorizações...(...)
3. Disse-me também que a Cáritas jordana não funciona porque o padre director é um ladrão. Enfim, existe de tudo um pouco na humanidade.(...)
Termino por aqui pois está na hora de me deitar.
pp 113-117