18.1.11
Joanna Newsom
14.1.11
The exploding Velvet Underground and the ex nearby
10.12.09
As Horas

Dia 18 de Dezembro, às 21h30, vou estar no CineLiterário da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco para uma conversa sobre Virginia Woolf, Michael Cunningham e o filme As Horas de Stephen Daldry. Apareçam!
22.10.09
Autarquias.org
Até ao momento a adesão não é muito significativa mas já podemos constatar que, globalmente, os alertas/debates/petições mais frequentes dizem respeito a matérias como Trânsito, Higiene, Segurança e Ambiente. Cultura, Juventude, Educação e Desporto são as áreas menos abordadas pelos cidadãos. (ver gráfico no site)
Relativamente ao município de Aveiro, foram propostos 3 temas para debate e apresentados 8 alertas. Não sei se a CMA aderiu à plataforma, mas todos os alertas ficaram "sem resposta": ver aqui.
11.3.09
Afinal que mundo é este?

18.7.08
Hypomnemata

18 a 27 de Julho
Segunda a Sábado às 21h30
Domingo às 18H30
16.7.08
Turismo
Pintado entre mil quinhentos e – acho que é assim, esgueiro-me sobre os meus pés de veludo vermelho. Se eu fosse um instrumento dir-me-iam um órgão, se eu fosse dir-me-iam. Então eu estranho que não tenha vontade de gritar; e mesmo a Sacra Adrenalina goteja com irregularidades. A técnica do sfumato, que permitiu a revolução da perspectiva, foi desenvolvida. Então esse é o meu pensamento. E penso que as ideias são aragens do corredor. Esgueiro-me porque não existem linhas rectas. Quem passar nos espaços é sonhado pelas ideias dos espaços. A arquitectura precede a essência. A linguagem é o palácio do ser. Como uma aranha a quem arredondassem os ângulos da teia. Mas será a teia recta no início – a priori? Quem sou, quem posso ser, se construo a minha filosofia como um medidor de consequências, se copio num caderno toda a Ética de Espinosa, verificando implicações, e um pensamento súbito nasce em mim? Quem dizia: não é eu penso que se deve dizer, mas sim pensam-me? Não me lembro. Não é lembrado em mim por alguém. Não é em mim sabido quando alguém em mim leu. Non cogito, non sum. Quem dizia: todos os problemas filosóficos são apenas erros de linguagem? Quem nele dizia isso? Quem o diz em eu dizer? Sou um feto num balão placentário; rolo por um corredor cheio de luz.
Desço; no início era a curva, a linha ondulada, o caminho íngreme, a diferença. No início eu digo o plural, o bem e o mal. No início as bolhas de oxigénio fazem delirar como a palavra de Deus, explodindo na capital das células. Se eu fosse um toque dir-me-iam o angelus; mas o que é ser? e o que é ser dito? No início é nada ser dito; esgueiro-me; mas não peço qualquer socorro mesmo se sinto, como quando sentia, os milagres prontos a jorrarem da palma da mão. Eu sou – eu era o semeador de tudo isso, como um louco gritando o nome de Deus. E porque o orgulho lia por cima do meu ombro, eu fechava a mão com firmeza. Eu a mão tinha assinado o pacto com o diabo? Verweile doch, du bist so schoen... E nesta sala os Bórgias erravam de um lado para o outro. E nestas salas o tratado foi discutido. E nestas salas Trento. E nestas salas – flashlashlash! – o CONCÍLIO ECUMÉNICO. O feto rebola, aquém, além, verme no sol do tempo.
Descerei até chegar ao centro do mundo.
Pedro Eiras
Turismo, in Estiletes, 2001
15.7.08
Mesura, grafia
Comprei um diskman, pus as pilhas, o cravo bem temperado, escolhi uma fuga. É uma tardia modernidade, dilatada adolescência, pressiono esta tecla, play, ouço, atravessando a cidade. Chove, já é noite; as pessoas não saem às lojas, que recolhem os toldos. Em torno dos candeeiros a chuva é uma auréola, mas não é disto que queria falar. Avanço e os meus passos de quatro por quatro. Porque me dou conta: em torno dos piscas dos carros, das vozes que monologam, esta repetição: o quaternário e eu. Torno-me máquina, em cada desenlace da fuga os meus pés tocam no chão, pesam sobre a terra. Obedeço, sou uma máquina de música, inteiramente feliz.
Os meus pés sabem o ritmo da fuga como um relógio: alcançam o mundo numa confirmação absoluta, dança silente (ninguém me ouve). Confirmação: sim. Perdidos no ruído silente, os meus pés, ali, mesuram. O imenso ruído e o meu esquecimento – é preciso não pensar a palavra que se segue, não prever, estar aqui, não temer a chuva, infinito trilo contra o guarda-chuva, a ameaça das pequenas varetas a abrirem o ar. E os meus pés, baixo contínuo, gravíssima entrada do tema na vibração das vísceras. Há o que ouvir sem ouvidos, música que não embate contra os tímpanos, pura potência no som que empurra o sangue. Há o ruído das ruas e a música como um ditame. Eu faço o que não ouço, obedeço sem ordens.
Se entro noutra fuga, o compasso é ternário; então os passos mesuram a mesma cidade com outro assentimento. Não a mesma cidade. Outra: a cidade obedece. Ao fundo, um lixeiro abrigado sob um toldo esquece o tempo batendo com as duas pás no rebordo de um contentor que se equilibra. Bate e o som fere a chuva, sorri com agrura, é o tempo dele, bate para medir o espaço, para ordenar o mundo. Eu passo, não preciso de pôr o volume mais alto no diskman, somos abafados pela mesma chuva, que é também o ruído fantasma desta gravação muito antiga do cravo bem temperado, cada um na sua música, ouço: o mesmo ritmo.
Se atravessares a cidade ouvindo uma fuga em quaternário, os teus passos serão diferentes dos que terias ouvindo uma fuga em ternário. Porque medirias o teu espaço com outro palmo, pois a tua mão tem deveras o tamanho da música que ouvires, e ouvir não é sequer receber a música como recebo a chuva, mas suster este discorrer dos músculos em sintonia com o mundo que chama os teus pés. A terra ainda nos quer, nós somos os desejados – escrevia Benjamin. É para nós esta música.
Por isso não há cidade, mas passeios em que te arrebatam a chuva o sangue o compasso de um apelo inaudível. Aquele que passeia com o diskman recém-comprado, que leva consigo a gravação antiga – passa e não insiste demasiado em pressionar a terra. Está de passagem, apenas não o sabe porque saber seria ainda demasiado violento, palavras seguidas. Para ouvir, basta ser o corpo de música, esta coisa carregando um feixe de cordas estiradas, ferida do ar que atravessa o espaço e crava as pegadas efémeras de uma ordem, esta ordem, depois outra, como quem tacteia o mundo com uma mão a transformar-se em régua, depois lagarta, depois lençol de água.
Porque atravessar assim a cidade é o mesmo que não existir. Avanças, os teus pés obedecem a um adagio, transformas-te em lentidão. Olha como em ti os pés ficaram longe, eco que se adivinha, e no centro só a série de sons, a inflectir para um tom desconhecido a qualquer instante. O que vês e te cerca é uma sombra dessa oferta de sons. Pois não deves ter medo de retirar à tua visão o privilégio de ser real. Real é esta música, e tudo quanto vês depende dela. Era o que eu te dizia: os teus pés batendo contra a terra em quaternário, não a terra em si, que nunca saberás o que é.
Modernidade tardia, ouço bem, prisão e engano dos meus sentidos, esta música que se faz em mim porque tenho os ouvidos perto das fontes electrónicas, estereofonia, para se tecer como um só objecto perene nesse sítio onde me esqueço de ser eu. Diskman desaparecendo para que haja só esta máquina de música em que me tornei, relógio que me constitui me projecta para a gravidade. Não uma cidade que atravesso, mas a cidade que sou, não os passos na rua, mas a repetição rigorosa de um regresso marcando o espaço onde não havia.
Na verdade, a ausência da verdade, esta verdade apenas.
E se o cravista suspende a resolução do compasso, quando as múltiplas linhas se harmonizam em mim, o brevíssimo instante sem respiração transtorna-me como se eu tropeçasse num abismo. Mais perigoso do que os carros regressando desenfreados a casa, para o jantar. Onde a resolução se demora, o espaço distende-se infinitamente, e eu espero a confirmação. Como se a minha vida dependesse desse encontro marcado, e é verdade que depende. A corda vibra enfim e eu toco o chão real, quente, amparado.
Cercam-me vozes, um grupo de pessoas discute um acidente, insta. Circundo e por instantes há uma perturbação no que ouço, imagem turva distendida para todos os lados, imerge de súbito numa neblina. Quero ter consciência de mim outra vez. E outra vez volta a música, e o meu corpo à distância. Sobre as vozes exaltadas, uma ordem refaz-se com suas expirações de sentido. Olho, mas a vibração sobrepõe-se ao mundo, não como uma legenda, sim como o pintor que retoca a fotografia, e diz melhor as cores que ali dormiam. Pois a música não é anterior a esta imagem da cidade – antes a cidade nasce daqui, pelas aberturas que a música deixa no espaço. O mundo obedece, responde submisso às cordas.
Um homem bate com duas pás no tempo da sua vida repetida. Eu sou inteiramente feliz.
Pedro Eiras
2.11.07
29.6.07
Este fim de semana...

... de 29 de Junho a 1 de Julho, começam as vendas ao quilo na Vista Alegre. No fim de semana seguinte, de 6 a 9 de Julho, acontecem as Festas da Vista Alegre.
Entradas livres no Museu Histórico e na Exposição temporária. Visitas guiadas gratuitas à Fábrica. Comes e bebes no largo da Fábrica. Feira Popular.
Toda a programação pode ser consultada aqui.










Fotos MRF
Junho 2007
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12.6.07
O Contrabaixo no Porto

“O Contrabaixo”— uma visão desconcertante e cheia de humor da vida e da música— é uma adaptação do texto homónimo de Patrick Süskind, que o Visões Úteis estreou em 2005. Nesta versão de 50 minutos cruzam-se em palco o actor Pedro Carreira e o músico João Martins.
Patrick Süskind é um autor de culto desde o seu primeiro livro: o romance “O Perfume”. A novela “A Pomba” e o conto “A História do Sr Sommer” tiveram também um notável acolhimento internacional. “O Contrabaixo” não foge à
regra. Estreado em 1981 em Munique é uma das peças de teatro que mais tem
sido levada à cena na Europa.
O Visões Úteis apresenta pela primeira vez no Porto a versão Mix de O Contrabaixo. É no café-concerto da Serv'Artes, neste 12 de Junho às 22h.
A Serv'Artes fica na Rua da Constituição, 2105 r/c. É um espaço que vale a pena conhecer.
1.6.07
O Transnatura Videolab continua...
No dia 1 de Junho, a segunda sessão do Ciclo Imagem-Corpo - Corpo Material -, dedicada à Videodança, e no dia 2 de Junho, a exibição do filme "Judith Butler, philosophe en tout genre " de Paule Zajdermann que contará com a apresentação de Adriana Bebiano.
(01 de Junho) (Sexta-feira)
"IMAGEM CORPO" "Corpo Material"
"Corpo Material" é uma reflexão que incidirá sobre a videodança. Podendo ser entendida como um diálogo entre a dança e o vídeo, a videodança dá origem a um tipo de obra na qual as duas linguagens se tornam indissociáveis.
(intro) "Bell" DIETMAR KRUMREY (EUA)
"The Cost of Living" LLOYD NEWSON / DV8 PHYSICAL THEATRE (Inglaterra)
"Violin Phase" THIERRY DE MEY / ANNE TERESA DE KEERSMAEKER (Bélgica)
"Le P'tit Bal" PHILIPPE DECOUFLÉ (França)
"Solo" Thomas Lovell Balogh / WILLIAM FORSYTHE (EUA)
(02 de Junho) (Sábado)
"IMAGEM-PENSAMENTO"
"Judith Butler, philosophe en tout genre" de Paule Zajdermann – apresentação por Adriana Bebiano
Adriana Bebiano - Professora auxiliar da Faculdade de Letras, doutorada em literatura inglesa contemporânea. Membro da organização dos Encontros Internacionais de Poetas de Coimbra e
coordenadora do programa de pós-graduação em Estudos Feministas que terá início em Setembro de 2007.
Áreas de investigação: romance histórico, identidades, estudos feministas, estudos irlandeses, representações de violência.
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Para consultar programação completa aceder a: http://projectovideolab.blogspot.com e http://projectovideolab.blogspot.com/
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Próximas sessões:
(6 de Junho) "IMAGEM-PENSAMENTO": "Zizek" de Astra Taylor – apresentação por Jacinto Godinho
(7 de Junho) "IMAGEM CORPO" "Corpo Transmutado"
(8 de Junho) "IMAGEM-PENSAMENTO": "La Société du spectacle" de Guy Debord – apresentação por José Pinto
(9 de Junho) "Deleuze – C(h)i pensa il cinema?" Curso em Vincennes – apresentação por José Gil
(15 de Junho) "Foucault par lui-même" de Philippe Calderon e François Ewald – apresentação por Fernando Cascais
(16 de Junho) "Cremaster 3" de Matthew Barney – apresentação por José A. Bragança de Miranda
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30.5.07
El Crimen del padre Amaro
O filme baseia-se na obra homónima de Eça de Queirós. Após a projecção, seguir-se-à um debate com a moderação de Cláudia de Sousa Dias____ que todos conhecem de Há sempre um livro...
21.5.07
18.5.07
SUITE PARA DOM ROBERTO
Dia 18, 6ªf., 21H30, TEATRO DAS FIGURAS (TEATRO MUNICIPAL DE FARO)
Como encerramento oficial das comemorações do 50º aniversário do Cineclube de Faro e celebração do 10º aniversário do Trio de Bernardo Sassetti, apresenta-se, em estreia absoluta, a obra encomendada a Bernardo Sassetti "Suite para Dom Roberto", peça musical inspirada no filme "Dom Roberto", de Ernesto de Sousa. Este filme foi produzido em 1962 com fundos vindos da Cooperativa do Espectador, constituída expressamente para esse efeito no seio do movimento cineclubista da época. 44 anos depois lançou o Cineclube de Faro uma subscrição pública no seu universo de associados que permitiu custear a composição desta obra musical.
TRANSNATURA VIDEOLAB 2007

PROGRAMAÇÃO GERAL / PROGRAMME
(18 de Maio) (May 18)
“IMAGEM CORPO” - ”Corpo Formal” (“IMAGE-BODY”- “Formalized Body”)
“Tela Humana" VIDEOLAB
“Corpo” o habitante (Portugal)
"Two Thousand Walls (A Song for Jayyous) PETER SNOWDON (Inglaterra)
“Manic Chinatown Bycicle” JEREMY SLATER (EUA)
“The Chase” FRODE KLEVSTUL (Noruega)
“Empieza por la a” JOHANNA REICH (Alemanha)
“Keyframe” ROBERTO ZITOLO (Itália)
“The Beach: (Closed Eyes. Strong Sunlight.)” STEVEN JONES (Inglaterra)
“Lurk” JEREMY NEWMAN (EUA)
“...” LAETITIA BOURGET (França)
“U.F.O” MOONA (Reunion Island)
“Black White” PRIYANKA DASGUPTA (Índia)
“Siempre” SOPHIE SINDAHL-INVERNESSE E MICHAEL LISNET (EUA)
(19 de Maio) (May 19)
“IMAGEM-PENSAMENTO” (“Image-Thought”)
"D'ailleurs, Derrida" de Safaa Fathy – apresentação por Maria Fernanda Bernardo Alves
(25 de Maio) (May 25)
"The Gospel According to Philip K. Dick" de Mark Steensland - apresentação por Jorge Rosa
(28 de Maio) (May 28)
Ciclo de Vida, Ciclo de Cinema – apresentação por José Ferreira-Alves (Centro de Psicopedagogia da UC)
(1 de Junho) (June 1)
“IMAGEM CORPO” - “Corpo Material” (“IMAGE-BODY”- “Material Body”)
(intro) “Bell” DIETMAR KRUMREY (EUA)
“The Cost of Living” DV8 PHYSICAL THEATRE (Inglaterra)
“Violin Phase” THIERRY DE MEY
“Le P’tit Bal” PHILIPPE DECOUFLÉ (França)
“Solo” THOMAS LOVELL BALOGH
(2 de Junho) (June 2)
“IMAGEM-PENSAMENTO” (“Image-Thought”)
"Judith Butler, philosophe en tout genre" de Paule Zajdermann – apresentação por Ana Luísa Amaral
(6 de Junho) (June 6)
"Zizek" de Astra Taylor – apresentação por Jacinto Godinho
(7 de Junho) (June 7)
“IMAGEM CORPO” - “Corpo Transmutado” (“IMAGE-BODY” – “Transfigured Body”)
(intro) “Loud And Clear” DIETMAR KRUMREY (EUA)
“Ornamental” ANNA CHIARETTA LAVATELLI (EUA)
“Words as Adornments” NATHANIEL WOJTALIK (EUA)
“Love [Me] Tender” MARY BOGDAN (Canadá)
“Kip Masker” MARIA PETSCHNIG (Áustria)
“Entitled As” ARZU OZKAL TELHAN (TURQUIA)
“Mother’s Milk” AMELIA WINGER-BEARSKIN (EUA)
“Packaged Goods” LEAH MEYERHOFF (EUA)
“Gender Bender Hallo” ALISON WILLIAMS (África do Sul)
“Nothingness” ARZU OZKAL TELHAN (Turquia)
(8 de Junho) (June 8)
“IMAGEM-PENSAMENTO” (“Image-Thought”)
"La Société du spectacle" de Guy Debord – apresentação por José Pinto
(9 de Junho) (June 9)
"Deleuze – C(h)i pensa il cinema?" Curso em Vincennes – apresentação por José Gil
(15 de Junho) (June 15)
"Foucault par lui-même" de Philippe Calderon e François Ewald – apresentação por António Fernando Cascais
(16 de Junho) (June 16)
"Cremaster 3" de Matthew Barney – apresentação por José A. Bragança de Miranda
VIDEOLAB ALCAINS 2007
One de Frode Klevstul | Experimental | 1’ | Noruega
O tempo – uma eterna fonte de discussão.
Selecções oficiais: Festival International du Court Métrage (2006). International Panorama of Indie Filmmakers (2005). Moscow International Videoart Festival (2005). Zeitgeist International Film Festival (2005)
À medida que anda pelas ruas, as bandeiras dos países da União Europeia surgem para onde quer que se olhe. A União Europeia está nos objectos, nas criaturas, nas pessoas. As “Cores da União Europeia” envolvem-nos. Um filme experimental para celebrar o 50º aniversário da União Europeia.
Prix Europa Spot Main award - PRIX EUROPA 2006 – Berlin, Germany. Main prize - NOKIA Mobile Film Festival - Budapest, Hungary.
http://www.kodolanyi.hu/alkotomuhely/
É mais um dia de trabalho rotineiro na vida de Mário Neto. Socialmente bem sucedido vive numa aparente felicidade até que se apercebe da sua condição de marioneta social. Optará ele por uma cómoda escravidão, ou por uma tempestuosa liberdade?
Antes de pôr fim à vida, um homem escreve uma carta de despedida à mulher. Mas quem é realmente esta mulher?
Official Selections: Super Short Films Festival (London - July 2006). Seoul Film Festival (Korea - Sept 2006). Eberswalde Film Festival (Germany - Oct 2006). Istanbul International Children's Film Festival (Turquie - Nov 2006). International Film Festival La Boca Del Lobo (Madrid - Nov 2006). Buenos Aires Rojo Sangre Film Festival (Argentina - Nov 2006). http://www.sdpfilms.com/
Team Queen é o melhor do burlesco Nova-Iorquino
www.leahmeyerhoff.com
Djamel's Eyes de David Casals-Roma | Drama | 11' | Espanha
Djamel e Paco recuperam de um naufrágio num hospital italiano. Partilham o mesmo quarto mas são muito diferentes um do outro, com visões completamente opostas do mundo. Paço está imobilizado na cama e Djamel descreve-lhe todas as coisas bonitas que vê através da janela: o mar, a praia, os pescadores… Com o tempo e a conversa acabam por se aperceber que afinal não são assim tão diferentes um do outro como inicialmente pensavam, até que o destino bate à porta….
Special Jury Award at the Kimera Cineclub Film Festival of Termoli in Italy. Awarded by the European Commission to develop the script "Djamel's Eyes". Winner of the Tamashii Award at the Con-Can Movie Festival (Tokyo, Japan). http://www.davidcasals-roma.com
Liver de Ianthe Jackson | Animação | 1’50’’ | EUA
Uma curiosa troca de órgãos...
Boletos por Favor de Lucas Figueroa | Ficção | 14’ | Espanha
Um comboio, uma perseguição, uma só forma de escapar…
Best of Show and Best Foreign Film - MAIN ST. Fort Worth Arts Festival
Looking for Alfred de Johan Grimonprez | Ficção | 10' | Bélgica
ArtfilmBiennale Cologne - Special mention of the Film Critics Jury. Winner of the International Media Award 2005 / Centre for Art and Media ZKM, Karlsruhe/SWR Südwestrundfunk/ARTE/ Swiss DRS. Winners of the International Media Art Award 2004-2005, Goethe Institut Barcelona, November 15 2005.EMAF Award 19th European Media Art Festival (EMAF) in Osnabrueck, Germany.
Once Upon a Time a King de Massimiliano Mauceri | Ficção | 10’ | Itália
Quem está certo, está errado e vice-versa…
Vincitore Marzocco 2003 Festival Valdarno Cinema Fedic; Vincitore Festival Cortofiction di Chianciano Terme; Vincitore Transdimentional Film Festival - Long Beach, California (USA); Vincitore Wilton Fall Foliage Film Festival - Wilton, New Hampshire (USA); Vincitore Artsfest Film Festival - Harrisburg, Pennsylvania (USA); Vincitore Festival Corti a Firenze Premio CGS;Vincitore Festival Schermi Irregolari di Firenze; Vincitore Festival Felino Video; Vincitore (categoria Ispirazione) Bassano Corto Festival; Vincitore Festival Corto Qui Brescia; Vincitore Global Art Film Festival Tour - Los Angeles, California (USA); Vincitore Clorofilla Film Festival di Festa Ambiente; VINCITORE Occhio al Corto Film Festival; Vincitore ex-aequo Rassegna Nazionale Cortometraggio Lino Micciche'; Miglior Film Straniero Red Bank International Film Festival - Red Bank, New Jersey (USA; Miglior Film Staniero Gulf Coast and Video Festival - Nassau Bay, Taxas (USA);Miglior Film Internazionale Atlanta Underground Film Festival - Atlanta, Georgia (USA); Grand Goldie Film Award Goldie Film Awards - Palatka, Florida (USA); Targa d'Argento, secondo classificato Forest Theater Film Festival - Forest Grove, Oregon (USA); Premio del Pubblico, secondo classificato Chlotrudis Short Film Festival - Brookline - Cambridge, Massachusetts (USA); Premio Solero, come secondo classificato, Festival Quargnento; Premio del Corallo, come secondo classificato, Festival Riviera di Gallura; Terzo Premio Festival Cortometraggi da Sogni di Ravenna; Terzo Premio Video Festival di Canzo; Videocorto d'Argento Nettuno Film Festival; Miglior Regia al Festival Opere Nuove di Bolzano; Miglior Regia Jalari in Corto; Miglior Fotografia al Festival TagliaCorto di Firenze; Premio Sfera Fidelio al Festival Cortopotere di Bergamo; Menzione speciale della Giuria al Festival del Cinema di Lioni; Menzione Speciale della Giuria al Festival Pratometraggi di Prato; Menzione Speciale della Giuria Festival Bassa In Corto; Menzione Speciale della Giuria Palermo Film Festival; Menzione Speciale della Giuria Festival Idee In Corto di Aquino; Miglior Attrice Protagonista Festival Per Un Pugno di Corti; Miglior Attrice Protagonista Nettuno Film Festival; Premio del Pubblico al Festival Fiaticorti di Istrana; Premio Troisi (assegnato da registi e attori) Nettuno Film Festival.
The End is Fast approaching de Frode Klevstul | Experimental | 10'' |
O fim aproxima-se rapidamente.
4.5.07
Convite

Deixem-me aguçar-vos o apetite...
"O ar morno da tarde, a janela fechada, os pés descalços no tapete, os sapatos atirados para longe, a roupa deitada no chão ao acaso, a urgência de outro corpo - a certeza de que esse momento começara muito antes, de que por ele tinham voado sobre rios, montanhas e países - desaparecer um no outro, perder a noção do tempo."
in "Cidades", um dos 14 contos reunidos no livro que terei o prazer de vos apresentar.
Senhoras e Senhores, hoje, Ute Lemper, está na Casa da Música

Finalmente vou poder assistir a um espectáculo da Diva ao vivo! Ela é a Marlene Dietrich dos nossos dias! E eu pareço uma miúda...
2.5.07
Às margens do Eufrates
Às margens de Eufrates, os hebreus descansam do trabalho forçado. Os seus pensamentos sobem em asas douradas para a sua terra natal perdida. Cantam Va Pensiero...
---aqui, pelo Orfeón Donostiarra
Ao vivo, envolvido pela iluminação e pelo guarda-roupa de Alexender Tekeliev, o coro da Ópera E. da Bulgária provocou uma emoção muito forte. A acção decorre em Jerusalém e Babilónia no ano 560 A.C.. Ou hoje, em Israel e Palestina. onde povos continuam a chorar a terra perdida.
Va, pensiero, sull'ale dorate; Vá, pensamento, sobre as asas douradas
va, ti posa sui clivi, sui colli, vá, e pousa sobre as encostas e as colinas
ove olezzano tepide e molli onde os ares são tépidos e macios
l'aure dolci del suolo natal! com a doce fragrância do solo natal!
Del Giordano le rive saluta, Saúda as margens do Jordão
di Sionne le torri atterrate... e as torres abatidas do Sião.
Oh mia patria sì bella e perduta! Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh membranza sì cara e fatal! Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Arpa d'or dei fatidici vati, Harpa dourada de desígnios fatídicos,
perché muta dal salice pendi? porque choras a ausência da terra querida?
Le memorie nel petto raccendi, Reacende a memória no nosso peito,
ci favella del tempo che fu! fala-nos do tempo que passou!
O simile di Sòlima ai fati Lembra-nos o destino de Jerusalém,
traggi un suono di crudo lamento, traz-nos um ar de lamentação triste,
o t'ispiri il Signore un concento ou que o senhor te inspire harmonias
che ne infonda al patire virtù. que nos infundam a força para suportar o sofrimento.