Ao final do dia a situação era dificil para as forças monárquicas: os navios sublevados tinham estacionado junto ao terreiro do Paço e o “São Rafael” fez fogo sobre os edifícios dos ministérios, perante o olhar atónito do corpo diplomático brasileiro, a bordo do couraçado “São Paulo” no qual viajava o Presidente Hermes da Fonseca. Este bombardeamento minou o moral das forças no Rossio, que se julgavam entre dois fogos, nomeadamente Rotunda e Alcântara.
Como mencionado, depois do banquete com Hermes da Fonseca D. Manuel II regressara ao Paço das Necessidades, mas não se deitou dada a gravidade dos acontecimentos que se previam, ficando na companhia de alguns oficiais. Jogavam Bridge quando as primeiras canhonadas confirmaram o que temiam. O rei tentou telefonar mas encontrou linha cortada conseguindo apenas informar a rainha Mãe, no palácio da Pena, acerca da situação.
Como mencionado, depois do banquete com Hermes da Fonseca D. Manuel II regressara ao Paço das Necessidades, mas não se deitou dada a gravidade dos acontecimentos que se previam, ficando na companhia de alguns oficiais. Jogavam Bridge quando as primeiras canhonadas confirmaram o que temiam. O rei tentou telefonar mas encontrou linha cortada conseguindo apenas informar a rainha Mãe, no palácio da Pena, acerca da situação.
Fonte: Rocha Martins, "D. Manuel II. História do seu Reinado e da Implantação da República", Lisboa, Edição do Autor, 1931-1933, pag. 521
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