Bernardo Sassetti
Por onde começar? Talvez repetindo os agradecimentos de Sassetti: à CMA, ao Teatro Aveirense e sobretudo a Pedro Santos da ONC - Produções Culturais. Pedro Santos arriscou a iniciativa do InJazz num país onde tudo está centralizado..., houve um problema de público... mas por isso mesmo, porque é importante educar para a cultura, para a música, para o Jazz..., há que fazer uma aproximação, assim, em 6 cidades do país...
E depois, hoje. Não houve um problema com o público. A sala estava cheia. Bernardo Sassetti encheu a sala. E Mário Delgado, é claro.
Mas eu só ouvi o Sassetti. São coisas que não se devem contar. Mas foi tão bom, tão bom, ouvi-lo durante cerca de uma hora e meia, gostei tanto tanto daquele som que saiu de dentro do piano domesticado, que não quis ouvir mais nada. Quis manter a memória daquelas melodias intacta, sem interferências. Saí no intervalo e passei o bilhete a um amigo que assim pôde assistir à segunda parte do espectáculo com os Filactera Redux de Mário Delgado.
Sasseti tocou peças de Indigo (álbum lançado em finais de 2004) e mais umas tantas improvisações precisas - ele tem a certeza das notas que toca - que se inspiraram em John Coltrane, John Lennon e até José Afonso (belíssima a "revisitação criativa" das melodias do Zeca Afonso, desta vez sem Mário Laginha).
Os encores foram muitos, o pianista acedeu sempre, ofereceu inéditos (a banda sonora de um filme, mais uma) e bónus ao público.
Conhecerão o estilo. Intimista, emotivo, louco, contido, melódico. Virtuoso é claro, e mágico. Às vezes tinha a impressão de sonatas a quatro mãos, orquestra e coro. Mas era só ele, Bernardo Sassetti a solo.
Ahhhhhhhh, que bom que foi!
Por onde começar? Talvez repetindo os agradecimentos de Sassetti: à CMA, ao Teatro Aveirense e sobretudo a Pedro Santos da ONC - Produções Culturais. Pedro Santos arriscou a iniciativa do InJazz num país onde tudo está centralizado..., houve um problema de público... mas por isso mesmo, porque é importante educar para a cultura, para a música, para o Jazz..., há que fazer uma aproximação, assim, em 6 cidades do país...
E depois, hoje. Não houve um problema com o público. A sala estava cheia. Bernardo Sassetti encheu a sala. E Mário Delgado, é claro.
Mas eu só ouvi o Sassetti. São coisas que não se devem contar. Mas foi tão bom, tão bom, ouvi-lo durante cerca de uma hora e meia, gostei tanto tanto daquele som que saiu de dentro do piano domesticado, que não quis ouvir mais nada. Quis manter a memória daquelas melodias intacta, sem interferências. Saí no intervalo e passei o bilhete a um amigo que assim pôde assistir à segunda parte do espectáculo com os Filactera Redux de Mário Delgado.
Sasseti tocou peças de Indigo (álbum lançado em finais de 2004) e mais umas tantas improvisações precisas - ele tem a certeza das notas que toca - que se inspiraram em John Coltrane, John Lennon e até José Afonso (belíssima a "revisitação criativa" das melodias do Zeca Afonso, desta vez sem Mário Laginha).
Os encores foram muitos, o pianista acedeu sempre, ofereceu inéditos (a banda sonora de um filme, mais uma) e bónus ao público.
Conhecerão o estilo. Intimista, emotivo, louco, contido, melódico. Virtuoso é claro, e mágico. Às vezes tinha a impressão de sonatas a quatro mãos, orquestra e coro. Mas era só ele, Bernardo Sassetti a solo.
Ahhhhhhhh, que bom que foi!
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