Eu dizia
Quanto madura
me animavas
Seguindo a noite
Barco ou estrada
Sem rótulo
Sem luzes
Em vitória
Na mesma rota
De tanto compatriota
Entre o sol e a lua
Sereníssima
Rodavas em silêncio
noite fora
Fazíamos um norte
De vigília
Do lado da montanha
Ninguém chora
Quanto madura
me animavas
Seguindo a noite
Barco ou estrada
Sem rótulo
Sem luzes
Em vitória
Na mesma rota
De tanto compatriota
Entre o sol e a lua
Sereníssima
Rodavas em silêncio
noite fora
Fazíamos um norte
De vigília
Do lado da montanha
Ninguém chora
[Zeca Afonso, Aveiro 2.08.1929 - Setúbal 23.02.1987]
PS: Vantagens de ser cota: tê-lo ouvido no Coliseu em 1983, penso que foi o seu último espectáculo. Saudades: de sermos muitos a cantá-lo. desses tempos.
Que chatice, não me ter lembrado da morte do Zeca Afonso.Ainda por cima, ontem não tinha nenhuma ideia, para escrever.Zeca Afonso, é a pedra fundamental da música de intervenção portuguesa.Obrigado por me ter recordado, Zeca.
ResponderEliminarJanuário, de facto é lamentável que ainda não tenha saído o DVD, lembro-me de que filmaram o espectáculo - na altura ele já estava bt doente, chegou a falar disso e a pedir ajuda aos outros músicos para cantarem com ele. Foi super-ovacionado!
ResponderEliminarMas existem várias versões em CD, tenho uma muito boa (da Strauss)e outra péssima (da Diapasão).
Armando, os teus últimos posts têm sido fantásticos! E como é que te podes lembrar de tudo? (recorres a algum site para ter todas as datas? - É que a Fábrica é um verdadeiro "memorial"!
ResponderEliminarUm abraço.
Mais à frente falarei do Zeca, ele fazia anos em Agosto.Aprendi muito com esse Homem e suas gentes, e ainda aprendo.Um abraço fraterno para ti Maria.
ResponderEliminarBin_Tex
Grande Zeca. Não sabia que tinha nascido em Aveiro. Fizeste-lhe a merecida homenagem. Foi um grande músico e antes de tudo... Grande Homem!
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