Audrey Tautou
Para a melhor definição de amor é preciso aguardar (e guardar) a última imagem deste filme. um filme de Jean-Pierre Jeunet.
que gostei de ver, mesmo se o espectro luminoso de Le Fabuleux Destin d' Amélie Poulain (2001) e de Delicatessen (1991, ainda com Marc Caro), ensombrou o meu espanto. com Jeunet, queremos sofrer choques de emoções e de "inovação estética".
neste filme, uma ode ao romantismo, elevada pelo realismo cru e húmido das trincheiras, absorvemos ainda alguma da poeira mágica do Fabuleux Destin. os personagens muito franceses e pitorescos, os detalhes finos, as vidas simples, os acasos que trazem grandeza ou dor, o campo e Paris do início do século, o enredo em espiral, as pequenas grandes decisões. e uma Mathilde igual à Amélie, ou Audrey Tautou igual a si própria. ou seja, doçura.
fantástica a fotografia de Bruno Delbonnel.
encantamento. mas. um mas pequenino.
será um desafio no futuro profissional da Audrey Tautou - criar a distância necessária entre si e os seus papeis. e um desafio nosso em encarar cada interpretação como um objecto estético merecedor de uma atenção particular. beijinho. J.
ResponderEliminarAinda não vi o filme... mas é sempre bom ouvir opiniões sem ser dos profisionais!
ResponderEliminarVou ver o filme "Longo Domingo de Noivado" na próxima semana. Adoro a doçura de Audrey Tautou.É uma das minhas, actrizes preferidas.
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