o primeiro post. as promessas são para cumprir. porque precisamos de certezas. (ilusões!). deixo alguns apontamentos sobre esta grande senhora
Nome: Hannah Arendt
Vita: 1906-1975
Origem: Alemanha
Religião: Judaísmo
Domínio: Filosofia, Teoria Política
Enfoque: Totalitarismo, Revoluções, Natureza da Liberdade, Pluralidade
A sua obra A Condição Humana* foi escrita em 1958. Arendt analisa o processo através do qual emergiu a moderna alienação. Apesar de reconhecer o pensamento como a actividade mais humana, esta obra centra-se no que ela designa por vita activa. Ela considera três actividades humanas: labor, trabalho (work) e acção (action). "Trata-se de actividades fundamentais porque a cada uma delas corresponde uma das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem" (p. 19)
" O labor assegura não apenas a sobrevivência do indivíduo, mas a vida da espécie. O trabalho e o seu produto, o artefacto humano, emprestam certa permanência e durabilidade à futilidade da vida mortal e ao carácter efêmero do tempo humano. A acção, na medida em que se empenha em fundar e preservar corpos políticos, cria a condição para a lembrança, ou seja, para a história." (pp 20-21)
" A acção, a única actividade que se exerce directamente entre os homens sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade..." (p. 20)
" A tarefa e a grandeza potencial dos mortais têm a ver com a sua capacidade de produzir coisas - obras e feitos e palavras - que mereceriam pertencer, e pelo menos até certo ponto, pertencem à eternidade, de modo que, através delas, os mortais possam encontrar o seu lugar num cosmos onde tudo é imortal, excepto eles próprios." (p. 31)
* publicada pela Relógio d'Agua, 2001
Nome: Hannah Arendt
Vita: 1906-1975
Origem: Alemanha
Religião: Judaísmo
Domínio: Filosofia, Teoria Política
Enfoque: Totalitarismo, Revoluções, Natureza da Liberdade, Pluralidade
A sua obra A Condição Humana* foi escrita em 1958. Arendt analisa o processo através do qual emergiu a moderna alienação. Apesar de reconhecer o pensamento como a actividade mais humana, esta obra centra-se no que ela designa por vita activa. Ela considera três actividades humanas: labor, trabalho (work) e acção (action). "Trata-se de actividades fundamentais porque a cada uma delas corresponde uma das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem" (p. 19)
" O labor assegura não apenas a sobrevivência do indivíduo, mas a vida da espécie. O trabalho e o seu produto, o artefacto humano, emprestam certa permanência e durabilidade à futilidade da vida mortal e ao carácter efêmero do tempo humano. A acção, na medida em que se empenha em fundar e preservar corpos políticos, cria a condição para a lembrança, ou seja, para a história." (pp 20-21)
" A acção, a única actividade que se exerce directamente entre os homens sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade..." (p. 20)
" A tarefa e a grandeza potencial dos mortais têm a ver com a sua capacidade de produzir coisas - obras e feitos e palavras - que mereceriam pertencer, e pelo menos até certo ponto, pertencem à eternidade, de modo que, através delas, os mortais possam encontrar o seu lugar num cosmos onde tudo é imortal, excepto eles próprios." (p. 31)
* publicada pela Relógio d'Agua, 2001