gostei de ler o poema de António Ramos Rosa. não entendi o video de Vera Montero.
um poema de Herberto Helder:
«Tantos nomes que não há para dizer o silêncio -
a combustão interior do tempo; uma maçã cortada, uma pomba de éter: o pensamento. Não te chames mais, adolescente comendo uvas negras. Abres a camisa em que escutas todas as mãos do vento. E vês atrás de ti as máquinas resolutas de fabricar as formas rápidas, e convulsas, do esquecimento. Isto no ar há-de ficar como frio limpo. O meu nome parou diante do instante mortal que o guardara.
E podemos resgatar o amor e os afctos do silêncio?
ResponderEliminarhttp://ruialvarenga.blogspot.com/
gostei de ler o poema de António Ramos Rosa.
ResponderEliminarnão entendi o video de Vera Montero.
um poema de Herberto Helder:
«Tantos nomes que não há para dizer o silêncio -
a combustão interior do tempo;
uma maçã cortada, uma pomba de éter:
o pensamento.
Não te chames mais, adolescente
comendo uvas negras.
Abres a camisa em que escutas todas as mãos do vento.
E vês atrás de ti as máquinas resolutas
de fabricar as formas rápidas,
e convulsas, do esquecimento.
Isto no ar há-de ficar como frio limpo.
O meu nome parou diante
do instante mortal que o guardara.
Evapora-se a roupa, mas não sinto.»