Em 1ª instância o Tribunal Judicial de Barcelos tinha uma opinião em relação aos factos. Depois veio o Tribunal da Relação de Guimarães (2ª estância) e entendeu o contrário. Duas interpretações completamente distintas para o mesmo caso. Lendo uma e outra sentença, não tenho dúvidas sobre o bom senso da primeira ou da sua menor leviandade. Parecer vão: prevaleceu o direito da mãe biológica, mesmo se os pais não têm direitos mas deveres em relação aos filhos. Sentença nada-vã: não é a lei mas a interpretação de um corpo de juízes que decide sobre o destino de uma vida, duas vidas, três vidas... e a Alexandra é só mais um caso.
[Imagem: Joana Rêgo. Multiple Choice II.
Instalação de 9 caixas - madeira de 63x55 cm - Impressão, acrílico, vinil - 2007]
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