Às margens de Eufrates, os hebreus descansam do trabalho forçado. Os seus pensamentos sobem em asas douradas para a sua terra natal perdida. Cantam Va Pensiero...
---aqui, pelo Orfeón Donostiarra
Ao vivo, envolvido pela iluminação e pelo guarda-roupa de Alexender Tekeliev, o coro da Ópera E. da Bulgária provocou uma emoção muito forte. A acção decorre em Jerusalém e Babilónia no ano 560 A.C.. Ou hoje, em Israel e Palestina. onde povos continuam a chorar a terra perdida.
Va, pensiero, sull'ale dorate; Vá, pensamento, sobre as asas douradas
va, ti posa sui clivi, sui colli, vá, e pousa sobre as encostas e as colinas
ove olezzano tepide e molli onde os ares são tépidos e macios
l'aure dolci del suolo natal! com a doce fragrância do solo natal!
Del Giordano le rive saluta, Saúda as margens do Jordão
di Sionne le torri atterrate... e as torres abatidas do Sião.
Oh mia patria sì bella e perduta! Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh membranza sì cara e fatal! Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Arpa d'or dei fatidici vati, Harpa dourada de desígnios fatídicos,
perché muta dal salice pendi? porque choras a ausência da terra querida?
Le memorie nel petto raccendi, Reacende a memória no nosso peito,
ci favella del tempo che fu! fala-nos do tempo que passou!
O simile di Sòlima ai fati Lembra-nos o destino de Jerusalém,
traggi un suono di crudo lamento, traz-nos um ar de lamentação triste,
o t'ispiri il Signore un concento ou que o senhor te inspire harmonias
che ne infonda al patire virtù. que nos infundam a força para suportar o sofrimento.
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