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13.4.07

Obscena



O destaque vai para o dossier especial que celebra os 30 anos da Companhia Nacional de Bailado. Olhámos para o passado, num texto de Elisabete França que dá conta do percurso da companhia, mas também através das fotografias de espectáculos marcantes, do clássico ao contemporâneo. Mas porque um aniversário serve também para reflectir sobre o futuro debruçamo-nos sobre o OPART, que juntará a CNB com o Teatro Nacional São Carlos, fazendo o debate que não aconteceu. Falámos com Ana Pereira Caldas, directora da
CNB, Mark Deputter, programador do Teatro Camões, a Comissão de Trabalhadores da CNB, a coreógrafa Olga Roriz e os ex-directores Jorge Salavisa e Luísa Taveira. Recolhemos ainda as opiniões dos críticos Eduardo Pitta e Henrique Silveira, bem como do ex-vogal do TNSC, João Gonçalves.

Neste 3º número da OBSCENA homenageamos ainda o encenador João Mota pelos seus 50 anos de carreira, num texto de Eugénia Vasques, e o primeiro Prémio Thalia, atribuído no passado mês de Outubro pela Associação Internacional de Críticos de Teatro ao influente teatrólogo Eric Bentley.
Apresentamos-lhe uma entrevista feita pelo Vice-Presidente da AICT, o sul-coreano Yun-Cheol Kim, um perfil emocionado do canadiano Don Rubin, seu discípulo, e uma bibliografia fundamental para conhecer a obra desta figura maior do teatro contemporâneo.

Porque o mundo é vasto, percorremos a programação do evento que comemora os 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian, O Estado do Mundo, com entrevistas a António Pinto Ribeiro, programador-geral, e Miguel Honrado, consultor. Tempo ainda para lhe sugerirmos um percurso pela programação e saber a opinião de Isabel Capeloa Gil, directora da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica.

O mundo é também aquele que o cinema nos traz, em mais uma edição do IndieLisboa, e, muito em particular, aquele que se quer pensado. Razão pela qual a aposta do mês de Abril da OBSCENA vai para o ciclo Com e
Contra o Cinema, a integral dos filmes de Guy Debord, comissariada por Ricardo Matos Cabos e que se apresenta a 13 e 14 na Culturgest, Lisboa. E ainda mais mundo, desta vez, o da moda, numa viagem pelos bastidores da 28ª Moda Lisboa.

Mas a OBSCENA tem mais: críticas, notícias, opinião, reportagem, e uma carta branca ao cenógrafo e artista plástico António Lagarto. E a terminar, um ensaio sobre o corpo do crítico, assinado pela sul-coreana Bang-Ock Kim. E se, afinal, houver a possibilidade de o crítico poder usar o seu corpo para pensar os espectáculos?

Em Abril, mês em que se celebra o Dia Mundial da Dança, a OBSCENA expande-se para várias frentes.

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PS: Números anteriores da revista

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