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4.3.07

Óscar #8


Little Children. Talvez por causa da voz do narrador e pela revelação de pecados íntimos lembrei-me de American Beauty de Sam Mendes (que por acaso é o husband de Whinslet). mas as personagens não têm a mesma força. e falta sentido de humor e ironia. As interpretações do lado feminino são boas: para além da nomeada-para-melhor-actriz Kate Winslet, gostei de Phyllis Somerville (como May, a mãe do ex-condenado). do lado masculino salva-se o nomeado-para-melhor-actor-secundário Jackie Earle Haley (como Ronnie, o tal filho da mãe), porque nem o marido (Gregg Edelman) nem o amante (Patrick Wilson) convencem e Noah Emmerich, no papel do obcecado Larry Hedges, não bate Chris Cooper, o coronel gay de American Beauty (sim, continuo a ver semelhanças). Fixei as duas últimas frases: não podemos modificar o passado. quanto ao futuro, podemos dar agora o primeiro passo. o.k.. Depois de ler sobre Tom Perrotta, esperava mais do argumento. deve ter sido por causa da fama do escritor que o filme foi nomeado na categoria de melhor argumento adaptado!

Little Children deixou escapar as 3 nomeações para Oscar.

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