No ano em que completa 30 anos, a Companhia Nacional de Bailado apresenta o Programa Primavera, quatro coreografias num programa único: The Vertiginous Thrill of Exactitude de William Forsythe, Dualidade de Gagik Ismailian, Passo Contínuo de Mauro Bigonzetti, Treze Gestos de um Corpo de Olga Roriz.
Ontem à noite estiveram no TA, no dia 31 vão estar em Leiria, estejam atentos à digressão. O programa é mesmo interessante, deixa-nos felizes, e com vontade de ter outra vez 6 anos, para nenhum constrangimento travar as piruetas e saltos de cavalo que insistem em soltar-se à saída da sala. Elas dançaram até cairem na cama...
Revi uma peça de Roriz que já tinha visto há anos na Fundação Gulbenkian e foi bom confirmar. mais do que a coreografia, nunca esqueço os cenários das obras da coreógrafa. por isso, talvez aprecie tanto Nuno Carinhas como a própria Roriz.
Treze Gestos de Um Corpo, peça concebida para 13 homens ou (como ontem) para um cast de 13 mulheres, inspira-se n' A Obra ao Negro de Yourcenar. Vocês sabem, "acontecia-lhe muitas vezes reabrir uma porta, simplesmente para se assegurar que não a tinha fechado atrás de si para sempre...".
Não apreciei em particular The Vertiginous Thrill of Exactitude de William Forsythe. O tutu futurista e o virtuosismo abrem bem a noite, mas eu contentei-me especialmente com o excesso de Passo Contínuo de Mauro Bigonzetti, e a vertigem e ilusão de Dualidade, de Gagik Ismailian. A peça de Bigonzetti, interpretada por Vera Alves e Christian Schwarm, é muito corporal, sentimos o pulsar dos dois, as correntes de energia, magnetismo, química, que se cruzam. É um bailado quase acrobático e muito poético.
Dualidade aborda o tema da paixão e da provocação, lança sedução, cor, tem um ritmo impressionante, é um espectáculo denso de surpresas... a começar pelo desenho de luz (Miran Susternic).
A CNB foi criada em 1977 por despacho de David Mourão Ferreira. Completa agora 30 anos e os corpos continuam iluminados.
Encontrei estas peças de Gagik Ismailian, se vos apetecer:
- Coreografia inspirada no livro de Paulo Coelho, Veronika decide morrer
- Coreografia criada para a Companhia de Bailado de São Paulo, Masks of time
Ontem à noite estiveram no TA, no dia 31 vão estar em Leiria, estejam atentos à digressão. O programa é mesmo interessante, deixa-nos felizes, e com vontade de ter outra vez 6 anos, para nenhum constrangimento travar as piruetas e saltos de cavalo que insistem em soltar-se à saída da sala. Elas dançaram até cairem na cama...
Revi uma peça de Roriz que já tinha visto há anos na Fundação Gulbenkian e foi bom confirmar. mais do que a coreografia, nunca esqueço os cenários das obras da coreógrafa. por isso, talvez aprecie tanto Nuno Carinhas como a própria Roriz.
Treze Gestos de Um Corpo, peça concebida para 13 homens ou (como ontem) para um cast de 13 mulheres, inspira-se n' A Obra ao Negro de Yourcenar. Vocês sabem, "acontecia-lhe muitas vezes reabrir uma porta, simplesmente para se assegurar que não a tinha fechado atrás de si para sempre...".
Não apreciei em particular The Vertiginous Thrill of Exactitude de William Forsythe. O tutu futurista e o virtuosismo abrem bem a noite, mas eu contentei-me especialmente com o excesso de Passo Contínuo de Mauro Bigonzetti, e a vertigem e ilusão de Dualidade, de Gagik Ismailian. A peça de Bigonzetti, interpretada por Vera Alves e Christian Schwarm, é muito corporal, sentimos o pulsar dos dois, as correntes de energia, magnetismo, química, que se cruzam. É um bailado quase acrobático e muito poético.
Dualidade aborda o tema da paixão e da provocação, lança sedução, cor, tem um ritmo impressionante, é um espectáculo denso de surpresas... a começar pelo desenho de luz (Miran Susternic).
A CNB foi criada em 1977 por despacho de David Mourão Ferreira. Completa agora 30 anos e os corpos continuam iluminados.
Encontrei estas peças de Gagik Ismailian, se vos apetecer:
- Coreografia inspirada no livro de Paulo Coelho, Veronika decide morrer
- Coreografia criada para a Companhia de Bailado de São Paulo, Masks of time
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