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11.2.07

SIM, definitivo

José Sócrates já falou ao país. O carácter não vinculativo do referendo não foi evocado. Mas o PM declarou que vai respeitar a vontade manifestada pelos portugueses. Deduzi três razões:
- este referendo realizou-se por respeito aos resultados do referendo de 1998;
- a participação neste referendo foi superior à de 1998 - "o povo falou e falou de forma clara";
- a percentagem de votos no SIM permite falar de uma vitória inequívoca.

Importante:
A nova Lei vai prever um período de reflexão. Os legisladores deverão ter em conta as boas práticas de outros países. "Para um virar de página definitivo na história do aborto clandestino".

Nota:
O melhor é Sócrates delegar este dossier, mesmo os simples comunicados, a outra pessoa. Não está minimamente informado. Só lhe ocorreu referir os dias de reflexão. E esqueceu-se de que a nova legislação não deve apenas tentar reduzir o aborto clandestino, mas a opção do aborto em geral, isto é, o número de gravidezes indesejadas.

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