Logo no início de Janeiro fico à escuta dos foguetes da festa de São Gonçalinho!
No primeiro ano depois de ter chegado a Aveiro não percebia a origem daqueles estrondos que aconteciam a qualquer hora do dia e da noite. A cidade deveria jejuar depois do Natal e Ano Novo! Mas um dia fomos à procura da festa. Seguindo o burburinho, chegámos a um bairro em particular, ali nas margens de um dos canais da Ria. À volta da capela de São Gonçalinho, encontrámos as ruas cheias de gente, de luzes e de cores. O que nos surpreendeu foi o ritual mais concorrido: de meia em meia hora, alguém atirava cavacas do varandim da capela e as gentes do bairro, com redes de pesca ou guarda-chuvas, tentavam apanhar o maior número possível desses bolos.
Agora aguardo com expectativa estes dias. Adoro as iluminações especiais, o cheirinho a algodão doce, as bancas a transbordar de doces e brinquedos populares e a disputa pelas cavacas. O ano passado cheguei a assistir a uma cena de murro: "aquela cavaca era minha!" Não foi um espectáculo muito recomendável para as filhas, mas passou rapidamente e acho que elas até gostaram de ver correr tanta adrenalina. Sempre que ouvem um foguete, só querem saber quando é que vão à festa! Acho que sem elas também não tinha tanta piada. Este fim de semana, já sabem, vou passar por lá. O programa promete: no sábado até vem o José Cid. Estão a ver coisa: sai-se do Ricardo III (ainda há muitos bilhetes à venda) e vai-se ouvir José Cid. Esta cidade encanta-me!
No primeiro ano depois de ter chegado a Aveiro não percebia a origem daqueles estrondos que aconteciam a qualquer hora do dia e da noite. A cidade deveria jejuar depois do Natal e Ano Novo! Mas um dia fomos à procura da festa. Seguindo o burburinho, chegámos a um bairro em particular, ali nas margens de um dos canais da Ria. À volta da capela de São Gonçalinho, encontrámos as ruas cheias de gente, de luzes e de cores. O que nos surpreendeu foi o ritual mais concorrido: de meia em meia hora, alguém atirava cavacas do varandim da capela e as gentes do bairro, com redes de pesca ou guarda-chuvas, tentavam apanhar o maior número possível desses bolos.
Agora aguardo com expectativa estes dias. Adoro as iluminações especiais, o cheirinho a algodão doce, as bancas a transbordar de doces e brinquedos populares e a disputa pelas cavacas. O ano passado cheguei a assistir a uma cena de murro: "aquela cavaca era minha!" Não foi um espectáculo muito recomendável para as filhas, mas passou rapidamente e acho que elas até gostaram de ver correr tanta adrenalina. Sempre que ouvem um foguete, só querem saber quando é que vão à festa! Acho que sem elas também não tinha tanta piada. Este fim de semana, já sabem, vou passar por lá. O programa promete: no sábado até vem o José Cid. Estão a ver coisa: sai-se do Ricardo III (ainda há muitos bilhetes à venda) e vai-se ouvir José Cid. Esta cidade encanta-me!
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