Os opositores da despenalização da interrupção voluntária da gravidez raramente se centram no que está em causa no próximo referendo: a mudança da actual lei sobre aborto, lei essa que prevê uma pena de prisão até 3 anos. Preferem desvirtuar o debate em questões sobre o que é a vida, sobre o que é o ser humano, sobre os impostos, sobre o juramento de Hipócrates, questões que podem decorrer quando se fala de aborto, mas que não são o cerne da questão. O que se vai referendar no dia 11 de Fevereiro é saber se os/as portuguesas concordam que uma mulher que decida interromper uma gravidez até às 10 semanas, deve ou não, ser criminalizada.
Lido no blogue do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM
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