“Dois” é um espectáculo para dois intérpretes, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta, em que o acessório é apagado, para enfatizar o essencial do encontro entre os dois.O texto, suporte e base da pesquisa do material coreográfico, é recortado e recomposto a partir do texto original recriando-se assim uma nova dramaturgia.
Romeu/Bruno Guillore e Julieta/Joana Bergano, num cenário magnífico-conceptual-um labirinto de João Mendes Ribeiro, com imagens de Pedro Sena Nunes que participam na narrativa. Música seleccionada por Ruy Vieira Nery para nos transportar à época (Falconiero, Monteverdi, Samuel Scheidt,...) mesmo que este encontro pretenda realçar a intemporalidade da peça de Shakespeare. A dramaturgia é de Joana Craveiro.
Difícil resistir ao encanto e entusiasmo de Rui Lopes Graça quando nos explica a coreografia, as opções, a abjecção pela violência em palco, que aos bailarinos fosse dispensado o uso de espadas e baionetas, e então o vídeo com imagens de guerra, a discordância com o suicídio de Julieta e então a vida, sem uma celebração, sem euforia, mas a vida. E a peça é bela___ ma non troppo.
Expressiva ma non troppo. Tocante ma non troppo. O efeito do cenário e da iluminação é perceptível, ma non troppo (só no vídeo com o making of do espectáculo imaginei o que poderia ter sido; o público sentado na plateia apreende o labirinto mas não capta em pleno o efeito visual).
Mesmo assim, belo este Dois.
E no Teatro Aveirense (co-produtor com o Centro Cultural Vila Flor), a sala não encheu, ficou-se pelo "compostinha". Às vezes gosto desta cidade, outras vezes não a percebo.
Romeu/Bruno Guillore e Julieta/Joana Bergano, num cenário magnífico-conceptual-um labirinto de João Mendes Ribeiro, com imagens de Pedro Sena Nunes que participam na narrativa. Música seleccionada por Ruy Vieira Nery para nos transportar à época (Falconiero, Monteverdi, Samuel Scheidt,...) mesmo que este encontro pretenda realçar a intemporalidade da peça de Shakespeare. A dramaturgia é de Joana Craveiro.
Difícil resistir ao encanto e entusiasmo de Rui Lopes Graça quando nos explica a coreografia, as opções, a abjecção pela violência em palco, que aos bailarinos fosse dispensado o uso de espadas e baionetas, e então o vídeo com imagens de guerra, a discordância com o suicídio de Julieta e então a vida, sem uma celebração, sem euforia, mas a vida. E a peça é bela___ ma non troppo.
Expressiva ma non troppo. Tocante ma non troppo. O efeito do cenário e da iluminação é perceptível, ma non troppo (só no vídeo com o making of do espectáculo imaginei o que poderia ter sido; o público sentado na plateia apreende o labirinto mas não capta em pleno o efeito visual).
Mesmo assim, belo este Dois.
E no Teatro Aveirense (co-produtor com o Centro Cultural Vila Flor), a sala não encheu, ficou-se pelo "compostinha". Às vezes gosto desta cidade, outras vezes não a percebo.
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