Andei à procura desta passagem.
"Foi então que leu na sepultura a data de nascimento do pai e descobriu ao mesmo tempo que até agora o ignorara. Em seguida, leu as duas datas, 1885-1914, e procedeu a um cálculo mental: vinte e nove anos. Surgiu-lhe de súbito uma ideia que o fez estremecer. Tinha quarenta anos. O homem sepultado sob aquela pedra, e que fora seu pai, era mais jovem do que ele."
(pp 29-30)
Li este livro duas ou três vezes, primeiro em francês, depois em português. O Primeiro Homem, a obra em que Albert Camus trabalhava no momento da sua morte. O manuscrito só foi encontrado em 1960. Comove-me sempre. Tem contornos auto-biográficos. Centra-se na sua infância passada em Argel. A figura da mãe. não se esquece.
Lembrei-me dele porque conheço alguém que cultiva Camus com uma enorme paixão. Anda Absorto há três anos. e queria dizer-lhe que ainda não me cansei de o visitar (quase) todos os dias.
"Foi então que leu na sepultura a data de nascimento do pai e descobriu ao mesmo tempo que até agora o ignorara. Em seguida, leu as duas datas, 1885-1914, e procedeu a um cálculo mental: vinte e nove anos. Surgiu-lhe de súbito uma ideia que o fez estremecer. Tinha quarenta anos. O homem sepultado sob aquela pedra, e que fora seu pai, era mais jovem do que ele."
(pp 29-30)
Li este livro duas ou três vezes, primeiro em francês, depois em português. O Primeiro Homem, a obra em que Albert Camus trabalhava no momento da sua morte. O manuscrito só foi encontrado em 1960. Comove-me sempre. Tem contornos auto-biográficos. Centra-se na sua infância passada em Argel. A figura da mãe. não se esquece.
Lembrei-me dele porque conheço alguém que cultiva Camus com uma enorme paixão. Anda Absorto há três anos. e queria dizer-lhe que ainda não me cansei de o visitar (quase) todos os dias.
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