A decisão já foi tomada mas continua a ser difícil compreender. Os dados seguintes foram-me enviados por um piloto. Se alguém conseguir contra-argumentar de forma objectiva, eu vou agradecer.
Os Aeroportos costumavam ser vistos em altiplanos!
Eventualmente, em planícies...
Ora, em Portugal querem pôr o Aeroporto Internacional de Lisboa encravado num buraco alagável, cercado de morros e serranias e numa zona de nevoeiros frequentes e persistentes. Em Novembro passado estamparam-se 80 e tal carros em cadeia naquela zona, um dos troços de mais elevada sinistralidade da A1!
Eis a ‘qualidade’ do local e do acesso à Ota.
De 20 aeroportos que servem grandes cidades europeias, apenas 3 estão a mais de 40km do centro urbano - Oslo, Gatwick e Estocolmo, todos com bons acessos. Serão 4 se contarmos com a Ota, a 50km de Lisboa, pela A1 e à custa de inúmeras e dispendiosas obras para lá chegar – pontes, viadutos, desvios, aterros, desaterros, etc.
E a ex-Base Aérea e outras edificações que têm que ser demolidas e removidas?
E as povoações próximas e adjacentes?
E os pinhais e quintas e casais que terão que desaparecer?
E as vinhas?
E as vistas?
Trata-se de uma zona povoada e activa! Como iria ser reconfigurada?
Não há, na Ota, nem a fraca ocupação demográfica nem as vantagens da vastidão plana e desobstruída que se encontram em Alcochete e quem lá mora não quer aeroporto nenhum ali! E quem lá não mora também não, porque é longe e fora de mão!
IMPLANTE-SE O PROJECTO ANUNCIADO NO CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE QUE POUCO OU NENHUM USO TEM.
SÃO VANTAGENS
1. está a menos de 30km de Lisboa
2. tem acesso ágil pela A12 e Ponte Vasco da Gama
3. é propriedade do Estado Português e vai ocupar 20% (1700ha) da área disponível (7500ha)
4. é uma zona sem localidades próximas, seca, plana, desobstruída, sem custos adicionais de preparação e sem qualquer outro impedimento oneroso
SERIA INCONVENIENTE
1. ser muito menos rentável para quem constrói ou manda construir?
2. ser menos susceptível de ‘permitir’ atrasos e derrapagens orçamentais (ie. ganhos acrescidos para investidores e construtores)?
3. impedir o desvio de capitais para investidores-especuladores, prejudicando as intenções de João Cravinho que, em 1982, ‘inventou’ a Ota?
4. poder dispor do dinheiro poupado e, simplesmente, utilizá-lo na renovação de serviços ou no desenvolvimento de outros projectos de mais claro benefício público?
Os Aeroportos costumavam ser vistos em altiplanos!
Eventualmente, em planícies...
Ora, em Portugal querem pôr o Aeroporto Internacional de Lisboa encravado num buraco alagável, cercado de morros e serranias e numa zona de nevoeiros frequentes e persistentes. Em Novembro passado estamparam-se 80 e tal carros em cadeia naquela zona, um dos troços de mais elevada sinistralidade da A1!
Eis a ‘qualidade’ do local e do acesso à Ota.
De 20 aeroportos que servem grandes cidades europeias, apenas 3 estão a mais de 40km do centro urbano - Oslo, Gatwick e Estocolmo, todos com bons acessos. Serão 4 se contarmos com a Ota, a 50km de Lisboa, pela A1 e à custa de inúmeras e dispendiosas obras para lá chegar – pontes, viadutos, desvios, aterros, desaterros, etc.
E a ex-Base Aérea e outras edificações que têm que ser demolidas e removidas?
E as povoações próximas e adjacentes?
E os pinhais e quintas e casais que terão que desaparecer?
E as vinhas?
E as vistas?
Trata-se de uma zona povoada e activa! Como iria ser reconfigurada?
Não há, na Ota, nem a fraca ocupação demográfica nem as vantagens da vastidão plana e desobstruída que se encontram em Alcochete e quem lá mora não quer aeroporto nenhum ali! E quem lá não mora também não, porque é longe e fora de mão!
IMPLANTE-SE O PROJECTO ANUNCIADO NO CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE QUE POUCO OU NENHUM USO TEM.
SÃO VANTAGENS
1. está a menos de 30km de Lisboa
2. tem acesso ágil pela A12 e Ponte Vasco da Gama
3. é propriedade do Estado Português e vai ocupar 20% (1700ha) da área disponível (7500ha)
4. é uma zona sem localidades próximas, seca, plana, desobstruída, sem custos adicionais de preparação e sem qualquer outro impedimento oneroso
SERIA INCONVENIENTE
1. ser muito menos rentável para quem constrói ou manda construir?
2. ser menos susceptível de ‘permitir’ atrasos e derrapagens orçamentais (ie. ganhos acrescidos para investidores e construtores)?
3. impedir o desvio de capitais para investidores-especuladores, prejudicando as intenções de João Cravinho que, em 1982, ‘inventou’ a Ota?
4. poder dispor do dinheiro poupado e, simplesmente, utilizá-lo na renovação de serviços ou no desenvolvimento de outros projectos de mais claro benefício público?
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