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23.5.05

Confissões Sexuais de Um Anónimo Português III


Theo Keijzers

Antes de começar a dominar a situação fui vítima de abuso sexual e isso deixou-me um pouco confuso.

Aconteceu quando uma vizinha mais velha do que eu - ela teria uns treze e eu onze ou doze anos -, me apalpou. Fomos para a Torreira fazer um piquenique e como o pai dela não tinha carro, viajamos todos no Fiat 600 do meu pai. No banco de trás iam as duas mães e quatro crianças, a minha irmã e a irmã dela ao colo e nós os dois entalados contra uma das janelas. Foi aí que com a maior lata do mundo, ela começou a tactear e encontrou algumas vezes o que queria encontrar. Eu fiquei paralisado. Chegados ao destino, era como se não tivesse acontecido nada!? Na volta, tentei escapar mas sentaram-nos no mesmo sítio. A sorte foi que ela entretanto tinha apanhado um escaldão e até passou o tempo todo a queixar-se de que ia apertada. Comecei aí um ódio de estimação e até tinha pesadelos em que ela me aparecia. Mas foi por essa altura que a ideia de despir uma rapariga e ver e tocar e sentir o corpo feminino apareceu. Nunca mais me vi livre dessa ideia.

3 comentários:

  1. nem da péripla aventura de uma conquista. adorei, Rosário.
    abçs
    Ilidio

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  2. Tudo fica registado... e depois sobrevem!

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  3. as miudas são tramadas...são..são...deixam muitos traumas, deixam...deixam...(porra de eco...eco...)

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