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17.2.05

Do Paraná


Catherine Hermans

Para terminar esta série de hoje do Brasil, deixo-vos uma mensagem de uma outra amiga que, por razões profissionais, anda a percorrer esse imenso país. Antes de chegar a Curitiba:
"Ao descer a serra rumo ao mar, a meio caminho, pousei numa terra chamada Morretes. Imagina só, um lugar harmonioso, de arquitectura colonial, atravessado por um rio de água fresca e transparente, com um nome indígena, Nhundiaquara, onde piás (como se chamam os garotos aqui no Paraná) se deixavam levar lânguidos pela correnteza. Tirei as sandálias e molhei os pés, num prazer súbito e absoluto. Incrível o equilíbrio que um pé mergulhado num rio de nome estranho e bonito pode proporcionar. Naquele instante não precisava de mais nada, nem do ar da serra nem do mergulho no mar. Morretes, com as suas palmeiras imperiais sob o céu escuro carregado de chuva, bastou-me. Maria Xavier"
Ah Maria, não há inveja que resista!
PS: ela vai mandar outros postais

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